O Rei Charles III contará com ninguém menos que o grupo Spice Girls como atração em sua coroação. O evento acontecerá nos dias 6, 7 e 8 de maio e irá marcar o retorno das integrantes do grupo após mais de dez anos separadas.
A informação não foi divulgada pela Família Real, porém o tabloide The Sun afirma que a girlband fará parte do concerto da realeza – e eles não costumam errar. “Os organizadores da cerimônia estão super ansiosos para garantir a maior banda feminina da Grã-Bretanha”, disse uma fonte ao jornal.
Caso a apresentação se confirme, essa será a primeira vez em dez anos que o quinteto se reúne para um show. A última vez foi na cerimônia de encerramento das Olimpíadas em Londres, em 2012.
“Os organizadores do Royal estão super ansiosos para garantir a maior banda feminina da Grã-Bretanha e as Spice Girls estão pensando seriamente em retornar aos palcos como um quinteto para um evento tão histórico. Certamente, a realidade é que a coroação é tão especial quanto as Olimpíadas – uma celebração única e uma performance única.”, justificou uma fonte.
Quando as meninas conheceram o então Príncipe Charles em sua festa de 50 anos, elas quebraram o protocolo real ao beijá-lo na bochecha e dar tapinhas em seu traseiro, diante das risadas do monarca, ao mesmo tempo, em que diziam que ele era “muito sexy”.
Victoria Beckham, que não se reúne com o grupo no palco há vários anos, também deve fazer parte dessa comemoração especial e histórica.
Problemas de família
De acordo com o jornal “Sunday Times”, espera-se que as negociações de paz entre o príncipe Harry e sua família ocorram antes da coroação do rei Charles III. O príncipe de 38 anos, que renunciou aos deveres reais com sua esposa Meghan Markle em 2020, criticou seu pai e irmão, o príncipe William, em seu livro de memórias “O que Sobra” e em entrevistas promocionais do livro, mas alguns especialistas reais consultados pela publicação insistem que ainda podem se reconciliar antes de 6 de maio, em uma tentativa de evitar que a ocasião se transforme em “um circo”.
O interesse de Charles e dos conselheiros reais é que a coroação não seja ofuscada pelos problemas de família, e por isso querem Harry e Meghan no salão real com ele nesse momento importante.
“Temos que ir em frente e terminar [as conversas] até abril… Eles têm que convidá-los antes da coroação, ou se tornará um circo e uma distração”, assegura uma fonte, próxima à família.
Os especialistas estão confiantes de que o conflito pode ser corrigido com a ajuda dos conselheiros de confiança, como os ex-secretários particulares de Harry e Meghan, Ed Lane Fox, e da Rainha Elizabeth II, Christopher Lord Geidt.
“Vai exigir flexibilidade de todos os lados, mas pode ser feito, pode ser arranjado… Ele precisa de Harry aqui, na sala com o Rei e o Príncipe de Gales… e precisa de algumas pessoas de sua confiança para que não sinta que é uma emboscada… Alguém como Elf e Christopher”.
“Ambos os lados precisam levantar a mão e admitir que ‘não fizemos tudo certo’ e ‘nós erramos muito’, e temos que dizer: ‘Entendemos a dor pela qual você passou’. O Rei pode fazê-lo…”, apontou o informante real.
O jornal inglês disse ainda que, embora William esteja “ardendo por dentro” pelos comentários de Harry em seu livro, ele entende que a reconciliação deve acontecer para o bem da monarquia, mas seu irmão mais novo também deve mostrar alguma responsabilidade.
A fonte acrescentou: “Ele é leal ao trono e entende o que precisa ser feito pelo país. Nem todos aqui foram legais, mas Harry tem que ser capaz de sentar e dizer ‘nós também não fomos legais’. Isso requer muita flexibilidade acadêmica, na qual Harry não é muito bom”, afirma.