Quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 6 de agosto de 2020
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Acendeu o sinal amarelo para um movimento silencioso dentro do STF – onde sete dos atuais ministros, que devem os cargos a Lula e Dilma, – passaram a defender um argumento político que poderá anular todos os processos de Lula e endeusá-lo perante a opinião pública. O sinal foi dado após a 2ª Turma do STF, com presença de apenas três dos seus cinco membros, decidir, por 2 votos a 1, retirar a delação do ex-ministro Antônio Palocci de uma ação que corre na Justiça contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No processo, o petista é acusado de receber R$ 12 milhões em propina da Odebrecht por meio de um terreno que seria destinado ao Instituto Lula. Cármen Lúcia e Celso de Mello, que também integram a Segunda Turma, faltaram a sessão, mesmo sendo virtual.
Quem nomeou quem no STF
Há quem considere a atual a pior composição do Supremo Tribunal Federal de todos os tempos. Quem são, e quem nomeou os atuais ministros: Lula e Dilma nomearam os ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Roberto Barroso, Edson Fachin, Luiz Fux e Rosa Weber. Gilmar Mendes foi nomeado por Fernando Henrique Cardoso, Celso de Mello por José Sarney e Marco Aurélio Mello, nomeado pelo seu primo Fernando Collor de Mello.
Contraponto no debate sofre fake news
O deputado federal Diego Garcia, do Podemos-PR, apresentou requerimento ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, propondo que os jornalistas Oswaldo Eustáquio e Allan dos Santos sejam convidados a debater com o youtuber Felipe Neto sobre o projeto das fake news.
Bolsonaro volta a criticar governadores que fecharam comércio
A possibilidade de ampliar o pagamento do coronavoucher foi comentada pelo presidente Jair Bolsonaro em conversa com simpatizantes na saída do Palácio da Alvorada. Ele já alertou quer não poderá continuar pagando o auxílio emergencial por muito tempo porque “a economia tem que funcionar”, e o benefício custa R$ 50 bilhões por mês aos cofres públicos. Ele também criticou “alguns governadores”, sem citar o nome de ninguém, por manterem “tudo fechado” para enfrentar a pandemia do novo coronavírus
Impeachment do prefeito de Porto Alegre?
Em Porto Alegre, o pedido de abertura do processo impeachment do prefeito tucano Marchezan Júnior passou com incrível facilidade. Foram 31 votos a favor da admissibilidade do requerimento e apenas quatro contrários. Eram necessários 19 votos para que o processo fosse aberto. O risco de Marchezan não terminar o mandato de prefeito é concreto.
Candidato a governador?
Um impeachment do prefeito de Porto Alegre agora acabaria com o seu projeto de disputar o governo do Rio Grande do Sul em 2022, com apoio do seu colega tucano, o atual governador Eduardo Leite, que não é candidato à reeleição. Leite já colocou seu nome à disposição do PSDB para a disputa à Presidência da Republica em 2022.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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