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Mundo Subiu para 25 o número de mortos pelos incêndios florestais na Austrália

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Milhares de animais também foram vitimados por chamas e fumaça. (Foto: Reprodução)

Os incêndios florestais que desde setembro atingem mais de 8 milhões de hectares de terras na Austrália já causaram ao menos 25 mortes, destruíram milhares de prédios e deixaram cidades sem eletricidade e cobertura de telefonia móvel. A vítima mais recente da lista é um homem de 71 anos que estava desaparecido desde o Ano Novo no litoral do Estado de New South Wales.

Conforme os bombeiros, um segundo dia de chuvas leves e ventos levou algum alívio ao fogo que consumiu parte de dois Estados durante o fim de semana, mas as autoridades avisaram que as condições climáticas perigosas devem voltar nesta semana.

O primeiro-ministro estadual de Victoria, Daniel Andrews, disse que cerca de 400 pessoas foram retiradas via aérea do balneário de Mallacoota, no domingo: “Tínhamos planos de retirar outros 300 por via área, mas a fumaça impediu”.

Já o primeiro-ministro do país, Scott Morrison foi criticado pelos seus oponentes que dizem que o governo fracassou em combater a mudança climática. Ele anunciou um plano de US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 5,7 bilhões) para uma agência nacional de recuperação do incêndio florestal.

“O que priorizamos é o custo humano e os custos de reconstrução das vidas das pessoas”, frisou. Segundo ele, aproximadamente 4 mil cabeças de gado e ovelhas morreram nos incêndios, assim como um número indefinido de animais selvagens.

Causas naturais

A época de incêndios começou mais cedo neste ano, depois de uma seca que durou três anos e que deixou as florestas do país ressequidas. A Austrália vive um dos piores incêndios florestais dos últimos anos, desde setembro de 2019.

O fenômeno é natural e é causado pela combinação de temperaturas superiores a 40º C e uma quantidade insuficiente de chuva, que deixam a vegetação extremamente seca. Os ventos fortes que são típicos dessa época do ano agravam a situação, espalhando as chamas por vários quilômetros.

Esse fenômeno natural das queimadas ocorre todos os anos na Austrália, entre o final da primavera, no mês de novembro, e o início do verão, em dezembro. Porém, em 2019, os incêndios começaram antes do previsto e foram mais violentos. A explicação está nas temperaturas que ultrapassam os 44º C.

Detalhes

– A força de segurança da Nova Zelândia informou que três helicópteros foram enviados para ajudar no combate às chamas e que deve mandar mais dois nos próximos dias;

– Não houve avisos de emergência nos Estados atingidos pelo fogo nessa segunda-feira, depois que o tempo virou. O governo decretou estado de alerta. Duas pessoas estavam desaparecidas, enquanto 146 queimadas atingiam o Estado de New South Wales;

– O Estado de Victoria tinha 39 queimadas, com 13 alertas de atenção. Todos os desaparecidos foram rastreados. Na mesma região, quase 70 mil pessoas deixaram ou foram retiradas de áreas atingidas pelo fogo;

– A distribuidora de energia de New Wouth Wales disse que a rede sofreu perdas e que 24 mil clientes ficaram sem energia;

– As seguradoras receberam quase 6 mil protocolos de perdas ligadas aos incêndios desde novembro. As perdas são estimadas em 375 milhões de dólares australianos (mais de R$ 1 bilhão).

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