Segunda-feira, 21 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 31 de dezembro de 2015
A substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda praticamente não mudou as previsões dos economistas para 2016. Ainda assim, o quadro que eles desenharam foi bastante negativo e dominado por incertezas, como as dúvidas sobre o desfecho do processo de impeachment e o rumo das contas públicas.
Uma das poucas convicções dos economistas foi que o próximo ano será mais um período influenciado negativamente pela política no desempenho da economia.
Segundo estimativa de 20 instituições financeiras, o PIB (Produto Interno Bruto) terá retração de 2,8% em 2016.
Neste número, dois pontos percentuais de queda serão relativos apenas à herança estatística de 2015.
Como o mercado de trabalho deverá seguir em deterioração e os juros tenderão a permanecer em nível elevado, a demanda doméstica recuará mais do que o PIB pelo segundo ano seguido, dando à população uma sensação térmica mais aguda sobre a crise. (AG)