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Cláudio Humberto Sucessão de Lira vira “calo” de Padilha na Câmara

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Cinco doses de duração. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Tentando um “armistício” com Arthur Lira (PP-AL), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem mais uma dor de cabeça com o grupo do presidente da Câmara, que pressiona o ministro para o que governo desça do muro e apoie com vigor o nome apoiado por Lira para a sucessão. Escaldado, Lula vetou apoio público e instruiu Padilha para que nem mesmo dê a entender apoio para algum lado, apesar de, ao menos sob reserva, assumir apoiar o eventual indicado de Lira.

Chefinho mandou

Padilha acaba levando a culpa por ter que embarreirar manifestação de apoio, mas o ministro só cumpre ordens do chefe, Lula.

Fim conhecido

É sempre lembrado o “case” Eduardo Cunha, quando o governo Dilma trabalhou contra a candidatura do deputado. A petista acabou impichada.

Bombeiro

Quem tenta abaixar a temperatura é o líder de Lula na Câmara, José Guimarães (PT-CE), com bom trânsito entre os colegas deputados.

Dureza

O governo não quer enfrentar clima hostil para vencer ao menos mais duas propostas: reforma tributária e regulação das big techs.

Ramagem ganha outras duas semanas de “fôlego”

Ainda sob desconfiança de alas do PL, o deputado Alexandre Ramagem, pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, ganhou ao menos duas semanas de respiro como candidato de Jair Bolsonaro. Nos próximos dias, duas pesquisas de intenção de votos, a primeira na terça-feira (23), dimensionam o estrago que a denúncia de suposta arapongagem na Abin causou na imagem de Ramagem perante o eleitorado carioca.

Operação abafa

A agenda de Bolsonaro e Ramagem nesta semana é para debelar o impacto imediato da denúncia e tentar manter a pré-candidatura de pé.

Segura o nome

A matemática no PL aponta para favoritismo de Eduardo Paes (PSD). Mais uma troca de nome pelo partido pode ser fatal e deve ser evitada.

Se der bom

Superado o desgaste, o PL oficializa o nome de Ramagem com grande evento e presença do clã Bolsonaro em agosto.

Já deu

“Por ter as digitais do PT, o governo Lula só pensa naquilo: poder pelo poder. Custe o que custar a quem que que seja, até aos pobres! Já deu”, desabafou à coluna o senador Eduardo Girão (Novo-CE).

PSDB com PP

Os tucanos no município do Rio de Janeiro fecharam apoio ao deputado federal Marcelo Queiroz, do Progressistas, na disputa pela prefeitura municipal. A vereadora Teresa Bergher (PSDB) será a vice da chapa.

Ele não

Um dos cotados para eventualmente substituir Alexandre Ramagem como candidato de Jair Bolsonaro e do PL a prefeito do Rio de Janeiro é o senador Flávio Bolsonaro, mas o pai prefere o filho no Senado.

Tesoura no detalhe

O Ministério da Fazenda vai detalhar nesta segunda-feira (22) como vai ser o congelamento dos R$15 bilhões no Orçamento. O anúncio, sem detalhes de onde a tesoura ia pegar, deixou a Esplanada atônita.

STF deu aval

Deu em nada tentativa do PT de melar a privatização da Sabesp. O Supremo negou pedido do partido e a fase final de liquidação da estatal pode ser concluída nesta segunda-feira (22).

Busca pelo poder

Para Plínio Valério (PSDB-AM), relator da PEC da autonomia do BC, Lula luta contra a medida “porque busca é pelo poder total. Não pode existir nenhuma instituição no país que viva sem pedir a benção ao presidente”.

Líderes e seguidores

Segundo o dono do X, Elon Musk, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, é o líder mais seguido no ex-Twitter: 100,2 milhões de seguidores. Lula, por exemplo, tem 9 milhões. Bolsonaro tem 12,8 milhões.

Política sem recesso

O recesso parlamentar começou na última quarta (17) e vai até o dia 1º de agosto. Mas até o dia 5 de agosto, partidos e federações precisam escolher candidatos e dia 16 começa a campanha no rádio e na TV.

Pensando bem…
…os negócios, agora, são de Cuba.

PODER SEM PUDOR

Cinco doses de duração

O falecido senador Fábio Lucena, do Amazonas, tinha o hábito de passar o tempo, nos aviões, com um copo de uísque nas mãos – talvez para disfarçar o medo de voar. Quando Tancredo Neves percorria o País, em 1984, para legitimar sua campanha presidencial, Lucena viajava para um comício em Belém (PA) quando um repórter perguntou: “Senador, quantas horas são mesmo de avião entre Brasília e Manaus?” perguntou. “Quantas horas, eu não sei. Só sei que são cinco doses de uísque.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/sucessao-de-lira-vira-calo-de-padilha-na-camara/ Sucessão de Lira vira “calo” de Padilha na Câmara 2024-07-22
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