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Cinema Sucesso de “Ainda Estou Aqui” destaca a variedade das inúmeras premiações de cinema além do Oscar

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"Ainda estou aqui" é estrelado por Fernanda Torres e dirigido por Walter Salles. (Foto: Divulgação)

Nenhum setor da indústria cultural celebra tanto os seus resultados anuais quanto o cinema. De dezembro ao início de março, culminando com o Oscar – festa que representa o ápice da temporada de autoparabenização em Hollywood -, mais de 60 prêmios são concedidos nos Estados Unidos. Os vencedores são escolhidos pelos próprios profissionais da indústria, pelos críticos ou pelo público, votados tanto por organizações relevantes, que tentam prever o Oscar, quanto por associações menores que poucos conhecem.

O número de prêmios ainda cresce indefinidamente se forem somadas as honrarias concedidas fora dos EUA por cada país, como o Bafta inglês, o Goya espanhol ou o César francês, com troféus para produções nacionais e estrangeiras. Ou seja, é estatueta que não acaba mais, deixando até o cinéfilo mais devotado com dificuldade para acompanhar tantas premiações.

Possivelmente o brasileiro passou a prestar mais atenção nos prêmios de cinema desde que “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, foi projetado no cenário mundial, aumentando as suas chances de uma indicação ao Oscar.

Um dos 15 semifinalistas na categoria de filme internacional – o que o coloca na briga por uma das cinco vagas que serão anunciadas no dia 17, com as demais indicações -, “Ainda Estou Aqui” disputa vários outros troféus que contemplam produções em língua não inglesa. O mesmo acontece na categoria de melhor atriz, com Fernanda Torres.

A cada nova indicação, tanto para a produção quanto para Fernanda, é como se o Brasil estivesse mais perto de uma vitória no Oscar. Filme e obra aparecem na disputa do Globo de Ouro, que chega à 82ª edição e é atribuído por jornalistas estrangeiros que cobrem a indústria de entretenimento americana, representando 85 países.

Por mais que a imagem do Globo tenha sido arranhada, com as acusações que surgiram em 2021, de corrupção, suborno e de racismo, a “Festa do Ano de Hollywood” (por ter bebida e comida à vontade) voltou a ter peso. O evento é importante pela alta visibilidade dada aos concorrentes, deixando-os no radar do público e dos votantes (até mesmo de outros prêmios, como o Oscar). Para recuperar a credibilidade do Globo, visto em 2024 por quase 16 milhões de pessoas (somando a audiência das transmissões na TV e nas plataformas de streaming), foi preciso uma grande reestruturação.

A lista A de Hollywood só voltou a pisar no tapete vermelho do evento, após uma série de mudanças. A organização passou a ser mais transparente, convidou membros fora da área de Los Angeles e dos EUA (em busca de diversidade) e impôs diretrizes rigorosas para evitar a má conduta de votantes (que desfrutavam de benefícios, trocavam favores etc.).

“Ainda Estou Aqui” entrou na disputa de mais de 20 troféus, além do Globo de Ouro, que voltou a abrir a temporada de premiações mais importantes do ano. O filme caiu nas graças das associações de críticos nos EUA, onde muitas cidades têm uma sociedade que distribui estatuetas. Essas entidades representam não só cidades como Estados americanos, sendo ainda, muitas vezes, divididas entre a cobertura de cinema tradicional e a online.

Algumas das associações que reconheceram o título brasileiro (com indicação ou prêmio) foram a de Nova York (de críticos online); Greater Western de Nova York; as de Las Vegas; Los Angeles; San Francisco; Austin; Washington; Dallas-Fort Worth; Norte do Texas; Flórida; Utah; Carolina do Norte e Novo México.
Mais influentes

O escritor e jornalista especializado na cobertura de prêmios de cinema em Los Angeles, Tyler Coates, destaca as honrarias feitas pelas entidades de classe, por serem as de maior influência sobre a corrida do Oscar com as suas escolhas. O Sindicato dos Diretores (Directors Guild of America – DGA), que elege seus vencedores pela 77ª vez neste ano, é um dos que mais antecipa o resultado do prêmio da Academia na categoria. Nos últimos 11 anos, 10 cineastas que conquistaram o DGA repetiram o feito no Oscar.

As premiações são uma forma de colocar essas associações em evidência, pelo menos uma vez por ano. Elas são as que, depois da Academia, têm mais credibilidade e tradição em prêmios por representarem o voto dos próprios profissionais reconhecendo o trabalho dos colegas, mesmo que seus troféus não sejam atribuídos há tanto tempo quanto o Oscar.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (Ampas) chega à 97ª edição, com o evento agendado para 2 de março, no Dolby Theatre. Já o Sindicato dos Roteiristas (Writers Guild of America – WGA) totaliza neste ano 76 edições, e a Associação de Produtores (Producers Guild of America – PGA) prepara a sua 36ª noite de gala.

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