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Suíça proíbe venda de carros da Volkswagen envolvidos em fraude

Volkswagen emblema marca

Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos afirmaram que a justificativa para as férias é a queda das vendas no mercado interno e a suspensão de pedidos da Argentina. (Foto: Divulgação)

A Suíça proibiu a comercialização de modelos da Volkswagen acusados de fraudar testes de emissão de poluentes. A medida afetará 180 mil veículos que estão à venda no país. A proibição, anunciada na sexta-feira (24), se estende a veículos com motor 1.2, 1.6 e 2.0 movidos a diesel, incluindo modelos das marcas VW, Audi, Seat e Skoda que possuem motores da categoria Euro 5. Essa escala serve como padrão de emissão de poluentes.

O veto não se estende aos carros que já estão em circulação. Após a fraude ter sido apontada pelo governo norte-americano, a empresa admitiu que equipou 11 milhões de carros com um software capaz de fraudar testes de emissão de poluentes. As autoridades suíças criaram uma força-tarefa para apurar o caso. Países como EUA, Alemanha, Itália, França, Coreia do Sul e Índia também abriram investigações. No Brasil, o Ibama afirmou que fará sua análise da fraude e poderá impor multa de até 50 milhões de reais à montadora, além de um recall.

Na sexta-feira (25), a Volkswagen anunciou o diretor-executivo da Porsche, Matthias Müller, como novo presidente global da empresa. Ele substitui Martin Winterkorn, que renunciou ao cargo após a descoberta da fraude.

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