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Superávit na balança comercial brasileira até a 2ª semana de outubro foi de quase 2 bilhões de dólares

O valor foi alcançado com exportações de US$ 7,899 bilhões e importações de US$ 5,971 bilhões. (Foto: Agência Brasil)

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,929 bilhões até a segunda semana de outubro (dias 1 a 10). O valor foi alcançado com exportações de US$ 7,899 bilhões e importações de US$ 5,971 bilhões.

Dados divulgados nesta segunda-feira (11), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia apontam que, na primeira semana de outubro, com apenas um dia útil (1 a 3), o saldo positivo foi de US$ 826 milhões. Na segunda semana (4 a 10), o superávit foi de US$ 1,1 bilhão.

No acumulado do ano, o superávit da balança comercial é US$ 58,504 bilhões. O valor representa uma alta de 38,8% pela média diária, na comparação com o período de janeiro a outubro de 2020.

No acumulado até a segunda semana de outubro, as exportações registraram aumento de 49,2% na média diária ante o mesmo período do ano passado, com crescimento de 52,9% na Indústria Extrativa, alta de 48,8% na Indústria de Transformação e de 45,6% em Agropecuária.

Já a média diária de importações aumentou 50,3% no período, com crescimento 41,0% na Agropecuária, alta de 134,1% na Indústria Extrativa e avanço de 46,5% em produtos da Indústria de Transformação.

Inflação

Após o resultado do IPCA de setembro, a projeção do mercado financeiro para a inflação em 2021 passou de 8,51% para 8,59%, conforme o Relatório de Mercado Focus. A projeção dos economistas para a inflação segue bem acima do teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC) para de 2021, que é de 5,25%.

O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Há um mês, estava em 8,00%. A projeção para o índice em 2022 foi de 4,14% para 4,17%. Quatro semanas atrás, estava em 4,03%.

Considerando apenas as 45 respostas nos últimos cinco dias úteis, a projeção para o IPCA de 2021 passou de 8,70% para 8,71%. Para 2022, também foram feitas 45 atualizações nos últimos cinco dias, com a estimativa variando de 4,12% para 4,17%.

Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2% a 5%). O relatório Focus trouxe ainda a expectativa para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a previsão permaneceu em 3%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% e 3,03%, respectivamente.

O BC deixou de publicar, no documento do Focus, as projeções sobre o Top 5. Estes dados podem ser consultados no Sistema de Expectativas de Mercado.

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