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Suposto autor de ataque em Brasília visitou o Supremo em agosto: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”

Em seu perfil no Facebook, Luiz reproduzia teorias conspiratórias anticomunistas. (Foto: Reprodução)

Suposto autor do ataque com bombas na Praça dos Três Poderes, Francisco Wanderley Luiz havia visitado meses antes o Supremo Tribunal Federal (STF), onde tirou uma selfie no plenário da Corte. “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”, comentou no dia 24 de agosto.

Luiz, conhecido como Tio França, publicou um manifesto antes do atentado no entorno do STF e do Congresso Nacional, com ataques ao Supremo, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Pai, Tio França não é terrorista, né? (…) Ele apenas soltou uns foguetinhos para comemorar o dia 13. Tem cheiro de carniça, igual cachorro quando morre”, postou.

“Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são VELHOS CEBÔSOS nojentos”, escreveu ele, em imagem publicada no Facebook.

“Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc. Início 17h48 do dia 13/11/2024… O jogo acaba dia 16/11/2024. Boa sorte!!!”, prosseguiu.

Em seu perfil no Facebook, Luiz reproduzia teorias conspiratórias anticomunistas como o QAnon, populares na extrema-direita americana.

Em 2020, Luiz foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL.

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