Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de julho de 2021
O pedido de investigação foi feito em 2020. Na foto, Michelle ao lado do marido, o presidente Jair Bolsonaro
Foto: Carolina Antunes/PRO STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria de votos nesta segunda-feira (05) para arquivar o pedido de investigação sobre os cheques depositados por Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, no valor total de R$ 72 mil, entre 2011 e 2016.
O pedido de investigação foi feito em 2020 em uma notícia-crime enviada ao STF pelo advogado Ricardo Bretanha Schmidt. Em parecer, a PGR (Procuradoria-Geral da República) disse que não havia informações de que o caso teria envolvido o presidente da República, Jair Bolsonaro, e que, por isso, não existiam elementos para abrir uma investigação no Supremo.
Em maio, o relator da ação, ministro Marco Aurélio Mello, acompanhou o parecer da PGR e decidiu arquivar a ação. Schmidt recorreu, e Marco Aurélio levou o caso para ser decidido em plenário.
“O titular de possível ação penal, o Ministério Público Federal, por meio da atuação do Procurador-Geral da República, ressalta não haver indícios do cometimento de crime”, afirmou Marco Aurélio.
Até o momento, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber acompanharam o voto do relator. O julgamento ocorre no plenário virtual. Por isso, não é necessária a presença física dos ministros. Os votos dos magistrados são computados por meio de um sistema eletrônico. O término da votação está previsto para o dia 2 de agosto, fim do recesso judiciário.