Por Redação O Sul | 26 de dezembro de 2022
Ministro Alexandre de Moraes atendeu a pedido da Polícia Federal, que teve aval da Procuradoria-Geral da República
Foto: Reprodução/YoutubeO ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio. O ministro atendeu a pedido da Polícia Federal, que teve aval da Procuradoria-Geral da República.
A ordem de prisão foi dada na semana passada por descumprimento de medidas cautelares impostas após o blogueiro ter a detenção revogada. Eustáquio tem participado de protestos que defendem intervenção militar, o que é inconstitucional.
Medida cautelar
Procurado, o blogueiro negou que exista medida cautelar contra ele, como uso de tornozeleira, e informou que ainda não recebeu a ordem de prisão. Eustáquio foi preso em junho de 2020, a pedido da Procuradoria-Geral da República, também por envolvimento com atos antidemocráticos que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo.
Ele foi colocado em prisão domiciliar, mas depois teve uma nova ordem de detenção por descumprir restrições impostas. O blogueiro já foi proibido de usar redes sociais e manter contato com outros investigados de atos antidemocráticos.
Evento com suspeito de terrorismo
Oswaldo Eustáquio esteve no mês passado no Senado Federal, onde participou de reunião de uma comissão. Também estava presente o empresário George Washington de Oliveira Sousa, preso no sábado (24) suspeito de tentar explodir um caminhão-tanque perto do Aeroporto de Brasília.
Depois da divulgação dessa informação, a Polícia Legislativa do Senado anunciou mudanças que tornaram mais rígidas as regras para entrada no local. Nesta semana que antecede a posse presidencial, que acontecerá no domingo (1º), todos, exceto senadores, terão de passar pelo detector de metais antes de entrar no Senado. A medida vale, inclusive, para servidores.
Além disso, não será mais permitida a entrada de visitantes. Caso um senador entre com algum acompanhante, esse terá de fazer um cadastro e passar pelo detector, assim como terceirizados, jornalistas e colaboradores.
