Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 18 de outubro de 2021
Dados foram a público depois que o presidente Jair Bolsonaro e o deputado Filipe Barros fizeram live comentando o assunto
Foto: Marcello Casal Jr./Agência BrasilO ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes prorrogou por 60 dias, a pedido da Polícia Federal (PF), o inquérito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o deputado Filipe Barros (PSL-PR) e o delegado federal Victor Neves Feitosa cometeram crime ao tornar públicos trechos de um relatório sigiloso da PF.
As informações sobre o relatório, que continha dados sobre ataque hacker sofrido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018, foram divulgadas durante uma live com a participação do deputado. Os dados, segundo o presidente e o deputado, ajudariam a comprovar a vulnerabilidade do sistema eletrônico de votação brasileiro.
A investigação foi autorizada em agosto pelo STF a pedido do TSE. Na ocasião, o ministro Alexandre de Moraes determinou ainda o afastamento do delegado federal Victor Feitosa e fez requerimento para que a Polícia Federal instaurasse processo administrativo disciplinar para apurar possível “divulgação de segredo” por parte do profissional.