Sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 16 de dezembro de 2015
A PF (Polícia Federal) informou que os cerca de 35 milhões de reais destinados a financiamentos agrícolas e desviados do BB (Banco do Brasil) foram usados pelos suspeitos para compra de imóveis e veículos, colocados em nome de terceiros. Agora, a Polícia Federal tenta identificar como era realizada a divisão dos valores entre a quadrilha.
Quatro dos cinco suspeitos de participar do esquema foram presos novamente nessa terça-feira, em caráter preventivo, após já terem cumprido prisão temporária. O único que não voltou a ser preso foi o engenheiro ambiental, suspeito de emitir laudos falsos para aprovação dos empréstimos.
“O tempo que eles ficaram soltos foi muito curto. Eles estavam tentando se readaptar e ver o que poderiam fazer. Então, foi necessária a prisão preventiva, até para evitar que voltassem a praticar os crimes ou tentassem ocultar o patrimônio”, afirmou o delegado Flávio Vieitez Reis.
O ex-gerente do BB, suspeito de ser o chefe do esquema, que está afastado do cargo, e os dois homens apontados como agenciadores de laranjas, foram presos em Franca (SP) e Guará (SP), e levados para a superintendência da PF em São Paulo (SP). O BB informou, por meio de nota, que afastou os funcionários envolvidos. (AG)