Por Redação O Sul | 21 de janeiro de 2018
A acessibilidade é uma pauta importante para a sociedade e que necessita valorização e acolhimento, seja na cidade grande, e até mesmo no litoral. Para quem tem alguma deficiência física e quer aproveitar a praia, o programa Tampinha Legal, idealizado pelo Congresso Brasileiro do Plástico em 2016, vem ano a ano criando novas ações que unificam a utilização de materiais plástico com utilidade pública. Do Litoral Norte ao Sul do RS, Torres a Laranjal, as Estações de Verão do Sistema Fecomércio/SESC-RS abrigaram a ideia e incentivam o banho de mar acessível.
No último sábado (20), voluntárias do Tampinha Legal estiveram em Atlântida para ensinar como são feitas andadores para cadeirantes produzidos com cano em pvc. Crianças e adultos acompanharam a confecção atentamente e conheceram um pouco do programa, que procura a cada ano se inovar e conscientizar a população sobre como o plástico pode ser inserido na vida moderna.
Durante todo o ano, o Tampinha legal, junto a entidades sociais que necessitam de recursos para tratamentos e compra de medicamentos e equipamentos, instalam pontos de recolhimento de tampinhas de plástico, e segundo a coordenadora executiva do programa, Simara Souza, através dessa ação são arrecadadas três toneladas do material semanalmente. “Em 2017, somamos 35 toneladas, o que garantiu um retorno financeiro de 70 mil reais para essas entidades”, conta Simara.
Os postos de arrecadação de tampinhas plásticas são espalhados pelo Rio Grande do Sul inteiro, e de acordo com a coordenadora, o sucesso de arrecadações é resultado da solidariedade do brasileiro “que compreende perfeitamente a importância do descarte adequado dos resíduos”, afirma. “As pessoas enxergam uma bombona cheia de tampinhas e prontamente participam da iniciativa”, acrescenta Simara.
Todo o material doado é enviado para a FIERGS (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre, onde é ofertado para os recicladores que melhor pagam pelo montante. As entidades recebem 100% dos valores pagos pelo plástico enviado, respectivamente.
O programa Tampinha Legal é um programa socioambiental com caráter educacional, incentivado e reconhecido bienalmente no Congresso Brasileiro do Plástico, promovido a cada biênio, e neste ano, está agendado para outubro na PUC (Pontifícia Universidade Católica do RS). (Marysol Cooper/ O Sul)
