Sábado, 15 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de fevereiro de 2025
No Rio Grande do Sul, a taxa de desemprego ficou em 5,2% no ano passado
Foto: Agência BrasíliaA taxa anual de desemprego foi a menor da história em 14 Estados brasileiros em 2024, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
São eles: Acre (6,4%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Tocantins (5,5%), Maranhão (7,1%), Ceará (7%), Rio Grande do Norte (8,5%), Alagoas (7,6%), Minas Gerais (5%), Espírito Santo (3,9%), São Paulo (6,2%), Santa Catarina (2,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%) e Mato Grosso (2,6%).
No Rio Grande do Sul, a taxa de desemprego ficou em 5,2% no ano passado. Em 2023, o índice havia chegado a 5,4%. A menor taxa da história no Estado foi registrada em 2013: 5%.
O instituto já havia divulgado, no dia 31 de janeiro, que o País encerrou o ano passado com a menor taxa média de desemprego (6,6%) desde o início da série histórica, em 2012. Agora, trouxe o recorte por Estado.
Em 2024, o índice anual caiu em todas as unidades da Federação, com exceção de Roraima, onde a taxa aumentou de 6,6% para 7,5%, e de Rondônia, que teve estabilidade.
As maiores taxas médias de desocupação foram registradas na Bahia, Pernambuco (ambos com 10,8%), Distrito Federal (9,6%) e Rio de Janeiro (9,3). Já as menores foram em Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).
Seguindo o padrão internacional, o IBGE classifica como desocupadas pessoas que não trabalham, mas que estão ativamente em busca de uma oportunidade. Quem não está procurando emprego é calculado em outro índice, das “pessoas fora da força de trabalho”, que também vem caindo nos últimos anos, depois da pandemia de Covid-19.
Nível da ocupação
Em todo o Brasil, as pessoas ocupadas equivalem a 58,6% da população de 14 anos ou mais — percentual chamado de “nível da ocupação”, que também foi o maior da série histórica.
No recorte por Estado, os maiores percentuais para esse indicador foram apresentados por Mato Grosso (68,4%), Santa Catarina (67,0%) e Goiás (65,3%), e os menores, por Maranhão (47,3%), Acre e Ceará (ambos com 48,7%) e Alagoas (48,8%).
Os números incluem pessoas com qualquer tipo de ocupação, como empregados no setor privado, funcionários públicos, empreendedores e autônomos.