A taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3% no trimestre encerrado em junho. O índice caiu 1,8 ponto percentual na comparação com os três meses anteriores. Esse é o menor patamar para o período desde 2015, quando o índice de desocupação foi de 8,4%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O número de desempregados no País recuou 15,6% no trimestre, chegando a 10,1 milhões de pessoas. Isso representa 1,9 milhão de pessoas a menos em busca por trabalho no Brasil.
A população ocupada é a maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Esse contingente foi estimado em 98,3 milhões, o que representa uma alta de 3,1% frente ao trimestre anterior. Há 3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho, sendo 1,1 milhão na informalidade.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento é de 8,9 milhões de trabalhadores. Com o crescimento, o nível de ocupação – percentual de ocupados na população em idade de trabalhar – foi estimado em 56,8%, avançando 1,6 ponto percentual frente ao trimestre anterior.
O número de trabalhadores informais, estimado em 39,3 milhões, também foi o maior da série histórica do indicador, iniciada em 2016. Na comparação com o trimestre anterior, houve um crescimento de 2,8%, o que representa mais 1,1 milhão de pessoas. Fazem parte dessa população os trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e trabalhadores por conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.
O rendimento médio real habitual foi estimado em R$2.652, ficando estável na comparação com o primeiro trimestre deste ano.