Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de novembro de 2019
Cidade saiu do 1ª lugar entre as capitais: está atrás de Florianópolis e Belém.
Foto: Robson da Silveira/PMPAConforme Boletim Epidemiológico de HIV/Aids 2019 divulgado nesta sexta-feira (29), pelo Ministério da Saúde, Porto Alegre caiu para terceira capital na taxa de detecção de casos de Aids em pacientes com 13 anos ou mais notificados no Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Com 53,7, taxa relacionada a 2018, a capital gaúcha saiu da primeira posição e agora está atrás de Florianópolis (57,0) e Belém (56,1).
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a redução da taxa pode estar relacionada a ações estratégicas assistenciais e de vigilância e a mudanças culturais, como a ampliação da oferta e a descentralização de testagem rápida, possibilitando o diagnóstico precoce e o início do tratamento, evitando assim a evolução dos casos para Aids. Soma-se a isso a diminuição do uso de drogas injetáveis e a prevenção combinada, que consiste no uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção para responder a necessidades específicas de determinados grupos populacionais e determinadas formas de transmissão do HIV.
Ainda que Porto Alegre tenha apresentado redução na taxa de detecção de Aids em 2018, ainda tem o maior coeficiente de mortalidade das capitais brasileiras, ou seja, é o local que teve mais óbitos por Aids para cada 100 mil habitantes.
Fique Sabendo
Nesta sexta-feira (29), o público que circulou nas proximidades do terminal de ônibus da avenida Antônio de Carvalho, no bairro Partenon, teve a oportunidade de fazer testes de HIV, sífilis e hepatites B e C na unidade móvel do projeto Fique Sabendo. Promovida pela SMS, a ação teve início às 14h e vai até as 20h, com orientações quanto à importância da prevenção, detecção e tratamento a infecções sexualmente transmissíveis, motivada pelo Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro.
A data foi instituída há 30 anos pela assembleia-geral da ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial da Saúde). No local, pessoas diagnosticadas reagentes a alguma infecção sexualmente transmissível receberam orientações e acesso à tratamento. Em casos de sífilis, foi aplicada a primeira dose de penicilina.
HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico, diminuindo as defesas do corpo e causando a Aids. Toda pessoa que tem HIV pode passar o vírus para outras pessoas, mas nem toda pessoa que tem HIV tem Aids. A Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e é causada pelo vírus HIV. Como o vírus ataca as células de defesa do corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a problemas mais graves, como tuberculose ou câncer. Toda a pessoa que tem Aids tem o vírus HIV.