A cantora Taylor Swift doou US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 27,9 milhões, na cotação atual) para ajudar as vítimas dos furacões Helene e Milton nos Estados Unidos. A informação foi anunciada pela Feeding America, organização sem fins lucrativos que constitui uma rede nacional de mais de 200 bancos alimentares.
“Esta contribuição vai ajudar comunidades a reconstruir e se recuperar, provendo comida essencial, água limpa e suprimentos para pessoas afetadas por estas tempestades devastadoras. Juntos, podemos causar um impacto real ajudando famílias enquanto elas navegam os desafios à frente. Obrigado, Taylor, por se juntar a nós no movimento para acabar com a fome e ajudar comunidades necessitadas”, escreveu a organização.
Os EUA estão atravessando um período de fortes tempestades, com os furacões Helene e Milton. No final de setembro, o furacão Helene atingiu seis estados americanos, deixando ao menos 200 mortos.
A doação da estrela pop acontece após outras estrelas terem ajudado. A rainha da música country, Dolly Parton, desembolsou US$ 1 milhão, cerca de R$ 5,6 milhões, e nomes como Ivanka Trump e Elon Musk também contribuíram com somas em dinheiro.
À medida que o furacão Milton se movia para o leste, passando de Cabo Canaveral, alguns condados da Flórida começaram a avaliar os danos causados pela tempestade e a limpar os destroços da destruição. Autoridades locais confirmaram 16 mortes, metade em decorrência de dois tornados causados pelo furacão, e mais de 3 milhões de pessoas ficaram sem energia em todo o estado. Milton tocou o solo da Flórida na noite de quarta-feira, classificado como um furacão de categoria 3 – com ventos de 193 km/h – mas já provocava fortes chuvas e uma onda de tornados antes de chegar ao continente.
O furacão foi rebaixado para a categoria 1, com ventos de 138 km/h, no começo da manhã desta quinta. À tarde, o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) afirmou que Milton passou a ser classificado como um ciclone pós-tropical. “Condições de tempestade tropical e surto de tempestade ainda estão ocorrendo em partes da costa sudeste dos EUA”, advertiu o centro.
Autoridades nos condados de Hillsborough e Pasco, na Costa do Golfo (oeste da Flórida), disseram que começaram os esforços de recuperação nessa quinta-feira (10), enquanto a prefeita de Tampa alertou que o risco para os civis ainda não havia acabado. O governador Ron DeSantis afirmou em entrevista coletiva que ainda “é muito cedo” para dizer quantas pessoas morreram. As informações são do portal de notícias G1 e do jornal O Globo.