Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 28 de setembro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O deputado Maros Pollon (PL-MS) requereu ao Tribunal de Contas da União (TCU) investigação sobre os mais de R$315,5 milhões distribuídos pelo Ministério do Meio Ambiente, de Marina Silva, a “ONGs, fundações, associações etc.”, que embolsaram somente este ano o equivalente a 17% de todo orçamento da pasta. Pollon ficou impactado com revelação desta coluna sobre a farra com valores que representam o dobro do que foi destinado a órgãos como Ibama, Funai e Embrapa somados.
Oficiais pela metade
Órgãos ligados a preservação como Ibama, Funai e Embrapa receberam R$157 milhões em 2024, metade do que foi entregue ao “terceiro setor”.
Tetas
Entidades não-governamentais de direito privado e “sem fins lucrativos” incluem as ONGs e fundações pendurados nas tetas governamentais.
Fala aí, Taxad
Pollon também protocolou requerimentos de informações aos ministérios do Meio Ambiente e da Fazenda de Fernando Haddad, o “Taxad”.
Critérios expostos
O deputado federal quer os ministérios explicando o processo de seleção e critérios utilizados para destinar essa montanha de dinheiro a ONGs.
Vereador baiano tem doação maior que de Nunes
O candidato a vereador Cuca Maravilha (PDT) recebeu doação de R$3 milhões para turbinar sua campanha em Crisópolis (BA), a 210km de Salvador. Todos os outros demais vereadores e candidatos a prefeito do município receberam doações que totalizaram R$390 mil nessa cidade do interior da Bahia de apenas 20 mil habitantes. Uma única doação a Cuca é 15 vezes maior que a mais valiosa doação a Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, maior cidade do Brasil, de R$200 mil.
Dono da grana
O caixa de Cuca é de fazer inveja à campanha do prefeito Leandro Dantas (PSB), que tenta a reeleição, e ganhou só R$8 mil de doador.
Pobrezinhos
A campanha vai ser dureza para os adversários de Cuca. Os repasses vão de 448 merrecas a R$14,8 mil. Teve quem não levasse nada.
Tá certo?
A coluna procurou a Justiça Eleitoral e aguarda manifestação do TSE e do TRE-BA para explicar doação tão expressiva, que contraria a lei.
Rejeição só cresce
A rejeição ao candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), diz o Paraná Pesquisas, cresceu nos seis últimos levantamentos seguidos do instituto. Pulou de 20,3% no início de agosto (SP-08701/24) para 39,1% na pesquisa divulgada na última sexta-feira (SP-09331/24).
Aceitação maior
A rejeição ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), seguiu caminho oposto ao de Pablo Marçal (PRTB) nos últimos Paraná Pesquisas. Caiu de 15,7% (SP-08701/24) para 8,2% (SP-09331/24).
Otimismo em queda
Os incêndios transformam em fumaça a visão positiva dos brasileiros em relação ao País. Entre julho e setembro, aponta Radar Febraban, a queda foi de 5%. No Norte, redução ainda mais acentuada, de 12%.
Tudo a trabalho
O governo Lula (PT) já torrou R$1,21 bilhão este ano com passagens aéreas e diárias pagas a servidores, comissionados, terceirizados e até “convidados eventuais” que realizaram viagens a trabalho em 2024.
Retração
Todas as unidades da federação registraram queda na busca por crédito em agosto, aponta a Serasa Experian. A menor retração foi em Mato Grosso do Sul, -0,5%, o Distrito Federal registrou a maior, -12,3%.
Estranho fenômeno
A rede chinesa TikTok criou força-tarefa para derrubar os diversos vídeos de discursos de Adolf Hitler traduzidos com o uso de inteligência artificial, que ganharam apelido de “NazTok” e têm milhões de visualizações.
Sem pobres
Dr. Fernando Máximo (União-RO) quer proibir inscritos em programas sociais em jogos de apostas ou de azar. Projeto do deputado prevê até suspensão do benefício de quem for pego na jogatina.
Nova capital mundial
Além de ver afundar seu novo submarino nuclear, o governo chinês de Xi Jinping tentou esconder o incidente. O custo estimado do prejuízo supera US$1 bilhão e estava sendo construído no porto de… Wuhan.
Pensando bem…
…o governo já tem solução pronta para a situação das bets esportivas: mais impostos, como sempre.
PODER SEM PUDOR
Hora de bajular
Nunes Freire era deputado estadual no Maranhão, no dia 1º de abril de 1964, quando apresentou uma moção de apoio às Forças Armadas. As notícias sobre o êxito do golpe ainda eram confusas, e os deputados engavetaram a moção. Dez dias depois, consolidado o golpe militar, retiraram-na da gaveta. Foi a vez de Nunes Freire se manifestar: “No dia 1º, essa moção era uma tomada de posição. Hoje, com a vitória do movimento militar, é uma ridícula bajulação. Sou o autor, retiro-a.” Os outros deputados ficaram com a cara no chão.
(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – redacao@diariodopoder.com.br)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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