Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 27 de novembro de 2022
Em entrevista coletiva concedida neste domingo (27), véspera do jogo de sua equipe contra a Seleção Brasileira pela segunda rodada da Copa do Mundo, o técnico da Suíça, Murat Yakin, minimizou a ausência do atacante Neymar, afastado por lesão nos ligamentos do tornozelo direito, sofrida na partida de estreia (contra a Sérvia). Ele exaltou a qualidade do elenco adversário, mesmo sem o camisa 10.
“O foco está em nossa tarefa de jogar contra uma equipe de altíssimo nível”, frisou o treinador e ex-zagueiro de 48 anos, descendente de turcos. “E esperamos que todos estejam em sua melhor forma, com todos bem. Neymar não joga, mas também não podemos esquecer que o Brasil tem atletas suficientes para formar três equipes de grande qualidade.”
Ele acrescentou: “Não posso ter o foco somente sobre um jogador. Claro que o admiramos, mas isso não muda em nada para nós. Analisamos o time e o papel de cada atleta. Se mudar o jogador, conversamos sobre isso e acreditamos que ele que entrar pode fazer uma boa partida”.
O treinador ainda garantiu ter ficado feliz ao saber que enfrentaria o Brasil na fase de grupos da Copa do Catar. Ele inclusive contou que a Seleção Brasileira foi um dos motivos de sua paixão pelo futebol e para se tornar técnico:
“Espero ansiosamente esse jogo. Quando eu era criança, adorava ver os jogos do Brasil, talvez por isso tenha me tornado profissional do futebol. Será um duelo tático, para o qual temos estratégia e a necessidade de jogarmos unidos”.
A partida contra a Seleção da Suíça está marcada para as 13h desta segunda-feira (horário de Brasília). O Brasil tem os mesmos 3 pontos do adversário mas com vantagem no saldo de gols, liderando o grupo G.
“Podemos vencer”
Apesar do respeito e admiração manifestados em relação à Canarinho, Murat Yakin também disse acreditar nas chances de vencer o Brasil. Ele mencionou dois fatores supostamente capazes de reforçar o seu otimismo: a Copa do Catar tem sido palco de algumas “zebras” surpreendentes e a própria Suíça já venceu seleções europeias de grande porte.
“É absolutamente possível vencer”, declarou. “Esse torneio mostrou que surpresas são possíveis. Depende da forma e do momento. E a gente se preparou para esse confronto, cientes das qualidades das duas equipes na busca pelo título [que a Suíça não possui em quase 100 anos de Copas do Mundo]. Vamos enfrentá-los com bastante alegria.”