Na noite do último sábado (10), a Seleção Brasileira foi derrotada por 1 a 0 pela Argentina, que conquistou a Copa América em plano Maracanã. Após a partida, o técnico do time campeão, Lionel Scaloni, foi perguntado sobre a estratégia que utilizou para neutralizar Neymar e aproveitou para exaltar o craque.
“É quase impossível (parar o Neymar). Para mim, é o segundo melhor jogador do mundo, atrás apenas do Léo (Messi). Fez uma boa partida, acho que todos os lances de perigo saíram de seus pés”, afirmou.
Por fim, Scaloni comentou sobre o fato de Lionel Messi ter conquistado o seu primeiro título pela seleção argentina: “Eu perguntaria aos brasileiros: o Messi precisava ganhar uma competição para ser o maior de todos? Não tenho dúvidas de que não”.
Este foi o 15º título de Copa América conquistado pela Argentina, que igualou o Uruguai como o país com mais conquistas do torneio. Os argentinos não levantavam um troféu desde 1993.
Messi
Messi enfim pôde comemorar um título com a seleção da Argentina. Capitão do time que encerrou o jejum de 28 anos sem troféus da equipe, o camisa 10 publicou uma foto em uma rede social em que aparece abraçado à Copa América, conquistada em vitória por 1 a 0 sobre o Brasil no Maracanã.
Na legenda, foi sucinto:
“Que loucura linda! Isso é incrível. Obrigado, Deus”, escreveu Messi, seguido por um palavrão.
Em entrevista ao deixar o estádio, o jogador afirmou que a final ficará para a história:
“Ainda não entendemos que fomos campeões, do que conseguimos. Mas acho que vai ser um jogo que vai entrar para a história, não só porque fomos campeões da América, mas também porque vencemos o Brasil no país deles.”
“Eu precisava tirar o espinho de ser capaz de alcançar algo com a seleção, eu estive muito perto algumas vezes. Eu sabia que algum dia ia acontecer e acho que não há melhor momento do que esse”, concluiu.
O atacante foi o mais celebrado na conquista da Argentina. Assim que o árbitro encerrou a partida, praticamente todos os jogadores correram para abraçá-lo.
Pela Argentina, o atacante que já foi escolhido o melhor do mundo por seis vezes, tinha batido na trave com três vices da Copa América (2007, 2015 e 2016) e também com o vice da Copa do Mundo de 2014, com final disputada também no Maracanã.
“É uma loucura, é inexplicável como eu me sinto feliz. Eu tive que sair triste (em outros momentos), mas eu sabia que em algum momento isso ia acontecer.”