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Esporte Técnico da Seleção Brasileira, Fernando Diniz se diz honrado e não vê conflito de interesses

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"Construí minha carreira baseada no sofrimento que eu tive como jogador", disse o novo treinador.

Foto: Rodrigo Ferreira/CBF
"Construí minha carreira baseada no sofrimento que eu tive como jogador", disse o novo treinador. (Foto: Rodrigo Ferreira/CBF)

O técnico Fernando Diniz foi apresentado como técnico da Seleção Brasileira. Ele já deixa os clubes brasileiros com uma pulga atrás da orelha. Diniz treinará o Fluminense no mesmo período de tempo.

“A ética tem muito a ver com a pessoa que vai tomar as decisões. Se as pessoas presumem que vai ter um conflito de interesses, estão prejulgando que não tenho ética. Minha carreira é muito mais recheada de críticas do que elogios. Construí minha carreira baseada no sofrimento que eu tive como jogador. A ética que eu tenho me fez suportar e ter o desejo de me tornar o treinador que me tornei. Para mim isso é uma coisa extremamente tranquila, e uma chance de mostrar que o futebol não está acima da ética. Quanto a isso, a CBF apostou na pessoa certa”, disse o novo treinador.

Tensão

Diniz terá dois salários e duas comissões a serem montadas e coordenadas. Diniz não abandonará o Fluminense por causa da Seleção e não deixará a Seleção por causa do Fluminense. A CBF vai mexer no calendário do futebol nacional quando for preciso. A Data Fifa é soberana, assim como as datas da Conmebol. Essas não mudam. Diniz se disse satisfeito e que será uma “honra” para ele comandar o Brasil, mesmo que por apenas um ano. Os treinadores têm deixado a seleção pela porta dos fundos. Tomara não seja o seu caso.

A partir daí, vem os problemas, as desconfianças e também a esperança. Diniz tem esperança de que possa ficar na comissão técnica de Carlo Ancelotti para a Copa do Mundo de 2026. Não tem nada certo sobre isso. Mas para ele seria um passo importante em sua carreira disputar um Mundial. Sua continuidade não foi discutida.

Embora o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tenha confirmado o técnico italiano, nem o próprio Ancelotti nem o Real Madrid se manifestaram sobre o assunto. Não houve uma única nota nem declaração.

Diniz terá problemas para manter as duas comissões técnicas. O futebol atual está muito mais veloz, com mais jogos e mais trabalho no dia a dia, com calendário pesado e quase nenhuma condição de descanso ou tempo para treinar. Imagine com uma seleção no meio disso, cheia de cobrança e pressão para ganhar todos os jogos. Porque se Diniz não sabe, é assim que é no Brasil.

Há ainda a missão de aproximar o time nacional do torcedor brasileiro. Portanto, há um trabalho de bastidor nesse sentido. Muita coisa deve mudar sob o comando de Ednaldo. E Diniz terá pedidos para atender.

O pior de tudo que Diniz terá de enfrentar, no entanto, é a desconfiança. Ele será acusado de tirar jogadores dos rivais do Fluminense. Atualmente, teses de complôs são comentadas em alguns clubes, como Palmeiras e Atlético-MG, mas outros também já se viram nessa condição, como Flamengo. Imagine quando Diniz “enfraquecer” esses times e “ajudar” o seu Fluminense. A teoria da conspiração vai correr solta. Diniz vai ser acusado disso e daquilo. Essa discussão já existe antes mesmo de Diniz começar a trabalhar.

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