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Esporte Técnico da Seleção Brasileira valoriza goleada em estreia e destaca Neymar: “ídolo muito gigante”

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Camisa 10 marcou dois gols na vitória por 5 a 1 sobre a Bolívia. (Foto: Vitor Silva/CBF)

Na primeira partida sob o comando de Fernando Diniz, 49, a seleção brasileira derrotou a Bolívia por 5 a 1 nesta sexta-feira (8), no estádio Mangueirão, em Belém, no Pará, onde as equipes disputaram a rodada de abertura das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Foi praticamente um duelo de ataque contra a defesa, com o Brasil mantendo o controle do jogo desde os primeiros minutos, com exceções. Rodrygo, duas vezes, Raphinha e Neymar, também com dois, construíram a goleada. O camisa 10 festejou os dois gols com socos no ar, como fazia Pelé. De acordo com estatísticas da Fifa, o jogador agora é o maior artilheiro da história da seleção brasileira, com 79 gols, dois a mais do que o Rei do Futebol.

A entidade máxima do futebol, porém, desconsidera partidas contra clubes e combinados. Já nos critérios da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que engloba todos os jogos, o Rei soma 95 gols.

O técnico interino exaltou a atuação de Neymar e deu uma alfinetada em Jorge Jesus, comandante do Al-Hilal, que havia criticado a convocação do camisa 10. Para o português, ele não tinha condições de atuar por estar lesionado.

“O time precisa estar com esse espírito (de diversão). Tinha gente que não sabia o que ele veio fazer aqui, ele veio fazer isso aí. Fazer gols, quebrar recordes, mostrar que está querendo viver isso”, declarou Diniz.

“Neymar é um ídolo muito gigante. As pessoas têm que reconhecer e aceitar. Ele não faz nada para ter essa adoração do público, é natural pelo talento que tem. Pela simpatia e empatia que desperta nos torcedores. Foi um começo de um futuro brilhante que vai ter aqui na Seleção e onde estiver”, completou.

Desde a Copa do Mundo do Catar, esse foi o quarto jogo do Brasil. No primeiro semestre deste ano, sob o comando do interino Ramon Menezes, a seleção venceu a Guiné (4 a 1), mas perdeu para Marrocos (2 a 1) e Senegal (4 a 2), todas partidas amistosas.

Com pouco tempo de trabalho, Diniz optou por mandar a campo uma formação com nove jogadores que estiveram no último Mundial. As exceções foram o lateral esquerdo Renan Lodi e o meio-campista Gabriel Magalhães.

Estilo Diniz

Mesmo com nomes conhecidos, o treinador tentou imprimir um pouco de seu estilo já no primeiro duelo, com bastante toque de bola e busca constante por entrar na grande área rival. Diniz também sabe que, a princípio, também será curta a jornada dele na Seleção, já que a CBF assinou com ele um contrato de um ano, pois afirma ter um acordo com o italiano Carlo Ancelotti.

Os jogadores, porém, passaram os últimos dias evitando falar do futuro e valorizaram o trabalho feito pelo ainda técnico do Fluminense.

Contra a Bolívia, mostraram bastante ímpeto. Foi assim que conseguiram fazer um placar elástico, que poderia ter sido ainda maior. No primeiro tempo, Rodrygo abriu o placar aos 24 minutos, pouco depois de Neymar desperdiçar um pênalti, aos 16. Aos 31, Ábrego ainda teve tempo de descontar, mas Neymar foi quem fechou a conta, nos acréscimos.

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