Ícone do site Jornal O Sul

Técnico da França, Deschamps afirma ter ‘plano anti-Messi’ para final da Copa do Mundo

"Nosso plano anti-Messi consiste em limitar sua influência em campo a favor da Argentina", afirmou o técnico francês. (Foto: Fifa/Divulgação)

Didier Deschamps passou a Copa do Mundo dividido: com um olho na França, outro no Messi. A expectativa de que as duas seleções, a francesa e a argentina, poderiam chegar à final, compartilhada por muitos torcedores e analistas ao redor do mundo, se confirmou. Agora, o técnico dos “Les Bleus” precisa encontrar uma maneira de parar o camisa 10 rival, considerado o craque da competição.

A estratégia já está montada. Deschamps afirmou, logo depois da vitória sobre o Marrocos, que garantiu a presença na final de domingo, que possui algo preparado para colocar em prática no Lusail.

– Nosso plano anti-Messi consiste em limitar sua influência em campo a favor da Argentina.

Jogo diferente

Ao longo da coletiva, o treinador deu pistas de como deve tentar fazer isso. Uma foi a de que Messi tem jogado com mais liberdade para receber a bola e fazer a diferença, em comparação a quatro anos atrás, quando franceses e argentinos duelaram nas oitavas de final da Copa da Rússia.

Restringir o acesso do camisa 10 argentino ao jogo deve ser uma alternativa de Deschamps para reduzir as chances de Messi mudar a partida. “Messi tem sido incrível desde o começo da Copa do Mundo. Quatro anos atrás, ele atuou como um centroavante contra nós. Agora ele está dividindo o ataque com um homem de referência, tendo mais liberdade para receber a bola e fazer as jogadas que sabe fazer”, afirmou.

Quatro anos atrás, a França venceu por 4 a 3, um placar que não condiz exatamente com o que foi o jogo – os franceses foram bem melhores e os argentinos se livraram de uma goleada depois que os europeus baixaram a guarda, já perto do fim da partida.

De lá para cá, Messi continuou na seleção sul-americana, mais alguns jogadores também, porém o cenário é completamente outro em campo. E Didier Deschamps tem plena ciência disso.

“É óbvio, a Argentina de hoje não é a mesma de quatro anos atrás.”, finalizou.

Sair da versão mobile