Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de novembro de 2023
No empate em 1 a 1 com o América-MG, o treinador disse que fez a troca porque o capitão estava cansado, mas o meia informou que foi uma decisão do chefe.
Foto: Ricardo Duarte/InterEra fundamental conquistar uma vitória para encerrar a sequência de resultados negativos, e o Inter conseguiu isso ao superar o Cruzeiro por 2 a 1 no Estádio Mineirão. O técnico Eduardo Coudet expressou sua satisfação com o desempenho da equipe na maior parte do confronto deste domingo (5). No entanto, também reconheceu que o time tem o hábito de manter os jogos em aberto, o que ocasionalmente resulta em adversidades desnecessárias.
Poucos minutos após a vitória sobre a Raposa, o treinador apareceu na sala de entrevistas. Ele continuou a tradição de questionar os jornalistas, porém, de uma maneira mais descontraída. Coudet reconheceu que, quando a equipe vence, seu humor fica mais leve. Isso muitas vezes o leva a dar explicações mais detalhadas sobre decisões, como as substituições, que normalmente são alvo de questionamentos por parte da imprensa.
O treinador está convicto de que o Colorado dominou as ações do jogo e construiu uma vantagem no placar para assegurar os três pontos. Contudo, a equipe permitiu que o adversário marcasse um gol de consolação e enfrentou momentos de tensão nos minutos finais. De forma descontraída, ele até brincou dizendo que o time “parece que aprecia adicionar emoção” às partidas.
“Sabíamos que tínhamos de competir enquanto tivesse parte física para depois pegar a bola e incomodar. Tivemos possibilidade de fazer o 2 a 0 e quando estávamos mais tranquilos… Parece que gostamos de dar emoção ao jogo. Mas em linhas gerais, salvo a parte dos acréscimos, não foi um jogo que sofremos”, disse o treinador.
A entrevista de Coudet também teve um toque de humor. O técnico, que costuma brincar dizendo que não lê o que é publicado na mídia, fez comentários a respeito das críticas que recebeu por substituir Alan Patrick. Durante o empate em 1 a 1 com o América-MG, o treinador justificou a troca, alegando que o capitão estava fatigado, mas o próprio meia afirmou que a decisão foi tomada pelo chefe.
“Tirei outra vez Alan Patrick. Na última vez, brigamos. Brigo muito bem e ele não pôde comigo. Brigamos outra vez. Sempre perguntam por que tiro os jogadores, mas eu o coloquei também. Tenho cinco substituições e fizemos um grande esforço. Tiramos os jogadores mais de jogo com a bola e entrou gente de característica mais combativa, de fechar o jogo. E acho que deu certo”, disse o comandante colorado.