Domingo, 17 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 9 de janeiro de 2019
Em apenas seis meses de operação, o projeto de compostagem do Tecon Rio Grande atingiu a marca de 50% dos resíduos orgânicos do terminal processados. A meta inicial era chegar a 25% de processamento no período cinco meses. “Esse resultado nos leva a pensar em trabalhar com volumes maiores este ano. Imaginamos algo na ordem de 90%”, comemora Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande. A compostagem é um processo natural em que os micro-organismos decompõem a matéria orgânica, transformando-a em fertilizante.
O projeto começou a ser desenhado em 2016, quando foi realizado um piloto, e contou com consultoria da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). A central de compostagem começou a ser construída em 2017 e está em operação desde julho de 2018. “É um trabalho que tem o envolvimento de todos no terminal, pois o processo começa na correta separação de resíduos”, conta Cleiton Lage, gerente de SMS.
Além de todos os benefícios ambientais, como redução de emissão de gases do efeito estufa e do lixo, com a consequente melhoria da saúde pública, a prática ainda pode ser rentável. De acordo com estudo de viabilidade econômica, o volume de 50% pode gerar um resultado de cerca de R$ 40 mil por ano, descontadas as despesas de construção e manutenção da central, além da mão de obra utilizada. “A ação está alinhada a nossa estratégia de desenvolvimento sustentável e reforça o nosso compromisso com o meio ambiente. Buscamos, com isso, mostrar a relevância de conciliar a eficiência operacional com a preocupação com o meio ambiente”, finaliza Paulo Bertinetti, diretor-presidente do terminal.
Com mais de 20 anos, o Tecon Rio Grande é um dos mais importantes terminais de contêineres da América Latina. Opera as principais linhas de navegação que escalam o país e atende a cerca de três mil importadores e exportadores, tendo se tornado fundamental para o desenvolvimento econômico do estado do Rio Grande do Sul.