Segunda-feira, 28 de abril de 2025

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Viagem e Turismo Tem viagem marcada? Veja dicas

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Se for para fugir de grandes diferenças de preço, levar dinheiro vivo pode ser mais vantajoso. (Crédito: Reprodução)

Aforte valorização do dólar em relação ao real reflete na cotação nas casas de câmbio, que vendem o dólar turismo, valor que é ainda maior que o divulgado no câmbio comercial. Porém, muitas pessoas já estão de malas prontas para viajar. Veja perguntas e respostas com dicas para quem está com viagem marcada e precisa comprar a moeda americana.

Minha viagem está chegando e ainda não comprei nenhum dólar. Espero baixar?

A dica do professor de finanças Alexandre Cabral é não esperar, e sim fazer um “preço médio” dessa compra.

“A dica nesse momento de crise é ‘parcelar’. Se a pessoa vai viajar em janeiro, até lá temos cinco meses. Vamos supor que nesses cinco meses ela receba quatro salários. Então, divida a possível compra em quatro. Se precisa de 10 mil dólares em janeiro, compre 2,5 mil dólares a cada salário recebido.” Segundo o professor, adiar a compra esperando quedas diárias pode ser arriscado, “porque nada impede que hoje seja a mínima dos próximos dias”.

 
Devo comprar sempre na mesma casa de câmbio?

Não necessariamente. Cabral aponta que, em momentos de “mercado nervoso” como vem acontecendo nos últimos dias, a diferença de preços entre uma corretora e outra costuma ser maior. Então, ele explica que vale a pena fazer uma pesquisa de preço antes de cada compra de moeda.

Qual escolher: dinheiro em espécie ou cartão pré-pago?

A vantagem do cartão pré-pago é que o turista não precisa carregar muito dinheiro vivo. “Ele facilita sua vida”, diz Cabral. Porém, com o IOF [Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro], o preço de cada dólar depositado no cartão sobe em relação ao dinheiro em espécie.

Se for para fugir de grandes diferenças de preço, o professor aponta que levar dinheiro vivo pode ser mais vantajoso, especialmente em casos de viagens mais curtas. “Se puder levar espécie, com essa diferença de preço, leve. Se é uma viagem de férias de dez dias, não tem problema nenhum [levar em espécie]. Agora, se vai ficar um mês ou dois, é outra história.”

Usar o cartão de crédito internacional em viagens é uma boa opção?

O consumidor que compra em dólar com cartão de crédito fica sujeito à cotação do dólar no dia do pagamento da fatura, e não no momento da compra. O valor da fatura é emitido de acordo com o câmbio no dia do seu fechamento. Se o cliente faz o pagamento em uma data diferente, ainda dentro do prazo de vencimento, está sujeito ao preço do dólar naquele dia.

Por isso, Cabral alerta que “o cartão de crédito é a opção mais perigosa de todas”, e deve ser usado somente se a situação for uma “emergência”. “Você vai viajar em janeiro e pagar com o dólar de fevereiro. É aquela história: você prefere morar com a sogra ou viajar para os EUA agora e comprar com o dólar de outubro?”, brinca o professor.

Ele acrescenta que o controle de gastos também pode ficar mais frágil com o cartão. “A pessoa fica cega, vai comprando algo de 10 dólares aqui, de 20 dólares ali e, quando vai ver está com uma dívida monstruosa.”

Fiz compras com o cartão de crédito em dólar. Parcelo a fatura para criar um “preço médio” do dólar?

Cabral não recomenda que o consumidor faça isso. “Não parcele. Se parcelar, além de ter a emoção do dólar, tem o custo do cartão. A dívida vai ficar absurdamente cara”, alerta. (AG)

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