Ícone do site Jornal O Sul

Temer se aproxima do MST

(Foto: Divulgação)

O presidente Michel Temer articula uma forte aproximação de seu governo com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a fim de neutralizar a gritaria nas ruas e o bloqueio de estradas. Ele convidou o ex-líder José Rainha, hoje comandante da Frente Nacional de Luta mas ainda influente no MST, para ser um consultor informal sobre as demandas do campo. Rainha esteve no Palácio do Planalto e não escondeu a satisfação de atuar como interlocutor da pauta agrária.

Caixa aberto

Temer deve atender ao MST. A reforma agrária travou em 2015 no governo de Dilma Rousseff, quando nenhuma fazenda foi desapropriada para assentamento.

Sem porteiras

Um cenário inimaginável pode ocorrer: o MST fechando aliança com um governo de centro-direita. “Nós queremos a volta do desenvolvimento agrário”, ressalta Rainha, animado.

Sois rei

O senador e “ministro informal” Romero Jucá (PMDB-RR) articulou pessoalmente os reajustes dos servidores – do Judiciário – e a criação de mais de 14 mil cargos.

Mui amigo

O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), vai sepultar o pedido de cassação do colega Jucá. “São casos diferentes, então é preciso separar o joio do trigo”, justificou Souza, ao avaliar que não há similaridade entre o caso de Jucá e os fatos que levaram à cassação de Delcídio do Amaral (sem partido-MS).

Tela quente

Antes controlados pelo presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os veículos de comunicação do Parlamento acompanhavam a par e passo o andamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado. Hoje miram o dever de Casa.

Profetas do caos

Quebrou-se a bola de cristal dos petistas. Nesta semana, foi intensa a boataria de que Cunha seria preso na quinta-feira. Sobraria até para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Calma, senhora

“Se a Justiça prestasse, esse crápula já estaria preso”, esbravejou a deputada petista Maria do Rosário (RS) sobre Cunha. Ela era uma das profetas.

Vem mais

O líder do PT, deputado Afonso Florence (BA) prevê mais demissões de ministros do governo de Michel Temer. “O terceiro cairá logo, aí já dá para pedir música no Fantástico”, ironizou.
Tô bem, tô sóbrio…

L embram do deputado Vinícius Gurgel (PR-AP)? Ele disse estar sob efeito de remédio e álcool quando assinou a carta de renúncia ao Conselho de Ética para beneficiar o aliado Eduardo Cunha. Nesta semana, ele foi visto em uma mesa repleta de jovens em um badalado restaurante de Brasília. Dessa vez, bebia refrigerante.

Guedes no TSE

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, escalou o jornalista Fernando Guedes – com passagens pela liderança do PSDB na Câmara e em campanhas de candidatos tucanos – para comandar a comunicação das eleições municipais de outubro.

Te pego lá fora

Após entregar a defesa de Dilma à Mesa do Senado, o seu advogado José Eduardo Cardozo esbarrou com o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), líder do governo Temer. Encararam-se em silêncio e viraram as costas.

Choro do relator

Marcos Rogério (DEM-RO), relator da cassação do mandato de Cunha, assim justificou o choro na leitura: “Foi como tirar o maior de todos os pesos das costas”.

Ponto Final

“A corrupção no Chile é uma das menores da América Latina.” – Do presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que aqui no Brasil é investigado pela Operação Lava-Jato e alvo de inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal).

Sair da versão mobile