O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou neste domingo (03) de mais uma manifestação a favor do seu governo em Brasília.
No ato, os manifestantes também voltaram a pedir intervenção militar no País sob o comando de Bolsonaro e criticaram o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que acusa o presidente de tentar interferir politicamente na PF (Polícia Federal) para proteger familiares.
Alguns participantes da manifestação agrediram uma equipe de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. O fotógrafo Dida Sampaio foi empurrado e levou chutes e socos quando usava uma pequena escada para registrar imagens. Os profissionais do jornal tiveram que deixar o ato escoltado por policiais.
Em declaração transmitida ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro afirmou aos manifestantes: “Temos as Forças Armadas ao lado do povo, pela lei, pela ordem, pela democracia, pela liberdade. Nós queremos o melhor para o nosso País. Queremos a independência verdadeira dos Três Poderes, e não apenas uma letra da Constituição, não queremos isso. Chega de interferência. Não vamos admitir mais interferência. Acabou a paciência. Vamos levar esse Brasil para frente. Acredito no povo brasileiro e nós todos acreditamos no Brasil”.
Ao final do seu discurso, o presidente disse: “Chegamos no limite, não tem mais conversa, daqui pra frente não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição”.
Bolsonaro levou a filha Laura, de 9 anos, ao Palácio do Planalto, de onde acenou para os manifestantes que se aglomeravam em frente ao prédio. Participantes do ato subiram a rampa e estenderam uma bandeira do Brasil.
Manifestantes também fizeram uma carreata em Brasília em defesa do presidente da República. O ato foi convocado pelas redes sociais.