Quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 22 de março de 2024
Antes de ser preso, Cid prestou, no STF, mais um depoimento relacionado à delação premiada firmada com a Polícia Federal.
Foto: Ag. CâmaraO tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), voltou a ser preso nesta sexta-feira (22).
O militar foi preso depois do vazamento de áudios em que ele afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos, e também faz críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As gravações foram divulgadas pela revista “Veja” na quinta-feira (21).
Antes de ser preso, Cid prestou, no STF, mais um depoimento relacionado à delação premiada firmada com a Polícia Federal. Ele foi ouvido por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes sobre o conteúdo dos áudios revelados pela revista.
Os áudios
Nas gravações divulgadas pela “Veja”, Cid acusa Moraes (que homologou a delação) e agentes da PF de estarem com a “narrativa pronta” – ou seja, de irregularidades ao longo do acordo de colaboração. Segundo Cid, os investigadores “não queriam saber a verdade”.
O advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencourt, afirmou que os áudios revelam um “desabafo”, já que Cid vive um momento de angústia “pessoal, familiar e profissional”.