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Política “Tenho ódio e nojo à ditadura”, diz o novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

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Ao erguer exemplar da Constituição Cidadã, o deputado paraibano (foto) repetiu gesto de Ulysses Guimarães na sessão de promulgação da Carta Magna

Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados
(Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Em seu discurso de posse no sábado (1º), o novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), recordou a atuação de Ulysses Guimarães (1916-1992) no decorrer da Assembleia Nacional Constituinte que resultou na Constituição de 1988.

“A memória de Ulysses deve iluminar corações e mentes nestes tempos difíceis. Pontificou Ulysses: ‘Se a democracia é o governo da lei, não só elaborá-la, mas também para cumpri-la são governo o Executivo e o Legislativo’. Repito Ulysses: são governo o Executivo e o Legislativo”, disse Motta.

Ao erguer exemplar da Constituição Cidadã, o deputado paraibano repetiu gesto de Ulysses Guimarães na sessão de promulgação da Carta Magna, em 5 de outubro de 1988.

“Na inauguração da nova constituição, no mesmo célebre discurso, [Ulysses] pronunciou a frase que ainda ecoa nestas galerias: ‘Tenho ódio e nojo à ditadura’”. Ao repetir a fala do histórico líder da redemocratização, Motta foi aplaudido pelo plenário da Câmara.

Na sequência, o novo líder da Casa afirmou que “não existe ditadura com Parlamento forte” e que “o primeiro sinal de todas as ditaduras é minar e solapar todos os parlamentos”.

“Por isso, temos de lutar pela democracia. E não há democracia sem imprensa livre e independente. Lutamos pela harmonia e independência entre os Poderes, porque defendemos a democracia. Lutamos pela democracia, somos frutos da democracia”, acrescentou.

“Ainda Estou Aqui”

Na conclusão de seu discurso de pouco mais de 20 minutos, Motta fez menção ao filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, que retrata a história do ex-deputado federal Rubens Paiva (PTB-SP) — desaparecido e morto na ditadura militar. O longa recebeu três indicações ao Oscar 2025.

“Temos que estar sempre do lado do Brasil, em harmonia com os demais Poderes. Encerro com uma mensagem de otimismo: ainda estamos aqui”, encerrou o parlamentar.

Motta fez parte da militância política do MDB, partido o qual foi filiado por mais de uma década. Em 2018, no entanto, deixou a sigla para se juntar ao Republicanos, à época chamado de Partido Republicano Brasileiro (PRB).

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