A PF (Polícia Federal) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (27), a terceira fase da Operação Lesa Pátria para prender pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos extremistas ocorridos em Brasília no dia 8 deste mês.
Os agentes cumpriram 11 mandados de prisão preventiva e 27 de busca e apreensão, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), no Rio de Janeiro (nove de busca e apreensão e um de prisão), Minas Gerais (quatro de busca e apreensão e dois de prisão), Paraná (um de busca e apreensão e um de prisão), Santa Catarina (um de busca e apreensão e um de prisão), Espírito Santo (oito de busca e apreensão e quatro de prisão) e Distrito Federal (quatro de busca e apreensão e dois de prisão).
Cinco pessoas foram presas. Os crimes investigados pela PF são: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou sobre a nova fase da Operação Lesa Pátria nas redes sociais. “Estão sendo cumpridos, pela Polícia Federal, mais 11 mandados de prisões preventivas e 27 de busca e apreensão contra golpistas e terroristas. A autoridade da lei é maior do que os extremistas”.
No dia 8 deste mês, manifestantes radicais invadiram e depredaram as sedes do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Investigações permanentes
A Operação Lesa Pátria passou a ser “permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas”, informou a PF.
Acrescentou que abriu um canal de denúncias para identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos golpistas. As denúncias podem ser enviadas para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br.