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“Terceira via” é narrativa para trazer a esquerda de volta ao poder

Nos bastidores, Fernando Henrique Cardoso e Lula articulam o engodo da "terceira via". (Foto Divulgação)

Os movimentos realizados por grupos políticos em nome de uma “alternativa de centro”, não passam de um artifício para que a esquerda, completamente desacreditada no Brasil, volte ao poder através de um preposto. A presença de Jair Bolsonaro na presidência, vem desmontando toda uma engenhosa estrutura montada nos últimos anos, que aparelhou espaços estratégicos da nação, como as universidades, a cultura e o próprio Judiciário. Um sinal revelador, dado pelos nomes cogitados até agora como opção de centro, está no fato de que, embora se declarem equidistantes de Jair Bolsonaro e do líder da maior quadrilha que assaltou o país, Lula, criticam apenas os movimentos de Bolsonaro.

A turma da “terceira via”

À frente desse curioso movimento buscando uma “alternativa de centro”, desponta o protagonismo do PSDB que, numa definição generosa, seria hoje no Brasil “a esquerda que toma banho”. Mas há outros engodos, como o Cidadania, fundado e registrado em 1992 com o nome Partido Popular Socialista (PPS), sendo uma iniciativa de parte dos membros do antigo Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Um capítulo à parte o PDT, puxadinho do PT

O que dizer do PDT, o Partido Democrático Trabalhista fundado em 1979, logo após o início do processo de abertura política, e que teve seu auge com Leonel Brizola na liderança? Hoje luta para descolar a imagem de puxadinho do PT e de partido nanico que se presta apenas para empregar parentes do presidente Carlos Lupi . Sua principal estrela, é Ciro Gomes, que surgiu na política em 1982 no PDS que apoiava o presidente João Figueiredo. Depois, Ciro foi membro do PSDB até 1996, quando filiou-se ao recém-criado PPS em setembro de 1997 (do antigo Partido Comunista Brasileiro, presidido por Roberto Freire), para concorrer à Presidência da República em 1998. Ciro passou também pelo MDB, pelo PSB, PROS e no momento, se mantém no PDT.

O ataque da esquerda para tomar o PSB

O PSB, Partido Socialista Brasileiro que mantém ainda uma imagem positiva no eleitorado, transformou-se no alvo de um ataque do PT e PSOL que por ordem de Lula determinou um processo de infiltração para assumir o seu controle. Nas últimas semanas, têm se multiplicado as filiações ao PSB de integrantes do PT e PSOL. Essa invasão de nomes comprometidos com a pilhagem ocorrida no Brasil, está afastando do PSB inúmeros deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores que apoiam Jair Bolsonaro, e poderá descaracterizar o partido, transformando-o em sigla de aluguel de esquerdistas em busca de viabilidade eleitoral.

Nova reunião da turma da “terceira via”.

Os partidos que buscam a “terceira via”, a nova embalagem encontrada pela esquerda para ludibriar a opinião pública e retomar o poder, desesperados depois que fechou a torneira da corrupção, têm agendado um novo encontro para o final deste mês ou começo de julho. Nos bastidores, a manobra é comandada por Fernando Henrique Cardoso e Lula. Ambos acreditam que controlam o Judiciário, o Ministério Publico e o Congresso no Brasil.
Eles apenas não controlam as Forças Armadas. E isso dá uma ideia do tamanho do equívoco que estão cometendo.

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