Domingo, 17 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 9 de agosto de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Trabalhadores da Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação (Fundac), que prestam serviços terceirizados para a Câmara dos Deputados e outros órgãos públicos, reclamam dos frequentes atrasos no pagamento dos salários. Há também outras queixas, como inconsistências no registro do ponto no banco de horas, que, dizem as denúncias, ficam negativados sem explicação. Atestados médicos também estariam virando faltas, sem explicações.
Grita geral
A Fundac tem contratos com o Senado, o Tribunal Superior Eleitoral, o município de São Paulo e até com o Supremo Tribunal Federal (STF).
Sem sinal
Na TV Justiça, o último atraso irritou os funcionários, que chegaram a fazer greve. A programação foi prejudicada e um programa não foi ao ar.
Tem dinheiro
Na Câmara, o contrato vigente até 2024 e com dois aditivos garante um generoso pagamento à Fundac: R$26,9 milhões.
Telefone mudo
A Fundac Brasília foi procurada e disse que a empresa em São Paulo é quem resolve, mas não pode passar o contato. A coluna aguarda retorno.
Governo e oposição divergem até sobre a liberdade
Levantamento realizado pelo Instituto Sivis, que será lançado nesta quarta-feira (9), aponta que a liberdade de expressão e imprensa são valores fundamentais para a população brasileira, que atribuiu, em média, nota 7,2 de 10 à importância desse direito fundamental. Entre parlamentares brasileiros, a liberdade tem nota ainda maior: 8,8 numa escala de 10. A diferença está apenas na percepção de lulistas e oposição em relação à evolução da liberdade nos últimos 12 meses.
Lulistas adoram
Para 33,3% dos parlamentares do governo Lula (PT), a liberdade de a imprensa se expressar piorou. O restante diz que melhorou.
Oposição, não
Deputados e senadores de oposição têm a visão contrária: quase 82% deles acreditam que a liberdade de expressão piorou no Brasil sob Lula.
Detalhes
A pesquisa “Percepções sobre a liberdade de expressão; população e Congresso” será lançada às 17h, com transmissão no YouTube do Sivis.
Conta não fecha
Na CPMI do 8 de Janeiro, o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) não entendeu como Flávio Dino (Justiça) escalou 445 homens da Força Nacional para a festa da posse e menos de 200 no dia da manifestação.
Pedágio Hermano
Após a Argentina desobedecer a tratados internacionais e determinar a cobrança de taxas de navios cargueiros estrangeiros que passam nos seus rios, até retendo embarcações que se recusam a pagar (incluindo as brasileiras), Alberto Fraga (PL-DF) pediu providências do Itamaraty.
Papo de maluco
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres não embarcou em teoria de Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI, sobre plano para matar ministros do STF: “É uma maluquice. Nunca ouvi nada a respeito!”.
Risco Lula
A amizade de Lula com ditadores e aproximação com autocracias rendeu análise de Sérgio Moro (União-PR). “O governo Lula está fazendo o país andar para o abismo”, cravou o senador.
Outro adiamento
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reconhece que ainda falta consenso para votar o marco fiscal. Dono da pauta, Lira não crava um dia, mas diz que o texto deve ser votado até o fim do mês.
Chama o VAR
Rendeu confusão nesta terça (8) na CPMI do 8 de Janeiro. Marco Feliciano (PL-SP) diz que foi alvo de cuspe e xingamento do senador Rogério Carvalho (PT-SE). O deputado vai pedir perícia nas imagens.
Paraná em alta
O Paraná aumentou as exportações em 13% nos sete primeiros meses deste ano e movimentou US$ 14,4 bilhões no comércio exterior. O resultado foi celebrado pelo governador Ratinho Júnior (PSD).
Críticas cruzadas
Quase passou despercebida, mas saiu nesta terça (8) a nomeação do petista Marcio Pochmann para comandar o IBGE. Pochmann é criticado até dentro do governo. Mas também, o próprio até já criticou o Pix.
Pensando bem…
…arcabouço ‘marquinho’ fiscal.
PODER SEM PUDOR
Um Jobim desafinado
Chico Alencar (PSOL-RJ) estava no Conselho de Ética da Câmara certa vez, espiando uma tevê que transmitia o julgamento do Supremo Tribunal Federal, no qual José Dirceu foi derrotado. Mas não resistiu ao ver o presidente do STF, ministro Nelson Jobim, aquele que só pensa nas eleições de 2006, votar a favor do ex-chefe da Casa Civil: “É o único Jobim que sai do tom…”.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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