Domingo, 09 de março de 2025
Por Redação O Sul | 8 de agosto de 2024
Um potente terremoto com 7,1 graus de magnitude atingiu nessa quinta-feira (8) as costas da ilha de Kyushu, no Sul do Japão, informou o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS). Inicialmente, foi divulgada a atuação de dois sismos, no entanto, o USGS corrigiu a informação e apenas um terremoto atingiu o país.
“O erro foi corrigido. Apenas um evento foi registrado”, indicou o Serviço Geológico.
Ondas de até um metro estavam previstas em algumas áreas costeiras das ilhas de Kyushu e Shikoku, informou o canal público NHK. O primeiro terremoto aconteceu a uma profundidade de 33 quilômetros, segundo USGS.
O governo japonês informou em um comunicado que criou um grupo de trabalho para coordenar a resposta aos terremotos. O Japão fica sobre quatro grandes placas tectônicas, no “Círculo de Fogo” do Pacífico, e é um dos países com maior atividade sísmica do mundo.
Uma hora após o terremoto, foram registradas ondas de 50 centímetros, 20 centímetros e 10 centímetros em alguns locais, indicou a Agência Meteorológica do Japão (JMA), que emitiu um alerta de tsunami.
“Por favor, não entre no mar nem se aproxime da costa até que o alerta seja suspenso”, informou a Agência na rede social X.
Diversos vídeos foram compartilhados nas redes sociais e mostram o momento em que os japoneses são surpreendidos nas ruas pelos tremores.
Não houve relatos de anormalidades nas usinas nucleares após o terremoto, e o governo estava verificando se havia danos e vítimas, disse o secretário-chefe de gabinete, Yoshimasa Hayashi, a repórteres.
Arquipélago
O arquipélago, que tem 125 milhões de habitantes, registra quase 1.500 terremotos por ano, o que corresponde a 18% dos tremores registrados no mundo.
A maioria dos terremotos é leve, mas os danos variam de acordo com o epicentro e a profundidade. As normas severas de construção anti-sísmica permitem que mesmo tremores fortes provoquem poucos danos.
Em 1º de janeiro, mais de 200 pessoas morreram em um terremoto devastador que atingiu a península de Noto. As informações são da agência de notícias AFP e da CNN.