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Geral Terroristas assassinaram 400 pessoas na Síria, a maioria mulheres e crianças

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EI fincou sua bandeira em um prédio milenar em Palmira, a “pérola do deserto”. (Foto: Reprodução)

Combatentes do EI (Estado Islâmico) assassinaram ao menos 400 civis em Palmira, na Síria. A maioria, mulheres e crianças, afirmou, nesse domingo, a rede de televisão estatal do país.

A informação veio de moradores da cidade antiga, conhecida por Tadmur, em árabe, que possui cerca de 50 mil habitantes. Ativistas afirmaram em redes sociais que centenas de corpos estavam nas ruas, depois que o grupo extremista assumiu o controle da cidade na quarta-feira.

“Os terroristas mataram mais de 400 pessoas… mutilaram os corpos com a justificativa de que eles cooperavam com o governo e não seguiam as ordens”, afirmou a rede estatal de notícias. Alguns dos mortos eram funcionários do governo, incluindo a chefe da enfermaria do hospital e também membros de sua família.

Vídeos
Integrantes do grupo extremista sunita postaram vídeos na internet mostrando combatentes entrando de porta em porta em prédios do governo. Eles estavam procurando por soldados e destruíram fotos do presidente Bashar al-Assad.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos confirmou que algumas pessoas foram decapitadas, mas não estimou o número de mortos. Pelo menos 300 soldados morreram em combates, de acordo com informações do órgão.

Patrimônio
A cidade de Palmira é famosa por suas colunas romanas, templos e torres funerárias, vestígios de um brilhante passado. Situada a 210 quilômetros ao nordeste de Damasco, a “pérola do deserto” é considerada patrimônio mundial da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura, e um oásis que viu seu nome aparecer pela primeira vez há quatro mil anos e foi um local de trânsito de caravanas entre o golfo Pérsico e o mar Mediterrâneo e uma etapa na Rota da Seda.

No sábado, a bandeira do EI foi erguida sobre uma antiga cidadela na cidade histórica, de acordo com fotos postadas na internet durante a noite por simpatizantes do grupo. “A cidadela de Tadmur está sob o controle do Califado”, dizia a legenda de uma das imagens publicadas.

No Noroeste da Síria, bombardeios aéreos sírios mataram cerca de 300 e feriram centenas de insurgentes. O objetivo era libertar tropas encurraladas em um hospital. Dezenas de soldados, que estavam presos no local desde abril, haviam sido libertados na sexta-feira.

Controle
O EI assumiu na madrugada desse domingo o controle total da passagem fronteiriça de Al Walid, entre Iraque e Síria, após a retirada das forças iraquianas, que lá permaneciam. A ação foi confirmada por uma fonte de segurança.

Zona de fronteira
Há alguns dias, os jihadistas tinham tirado o exército do regime sírio da zona da fronteira que controlavam. Al Walid, situada a cerca de 580 quilômetros a leste de Bagdá (Iraque), une a província iraquiana de Al Anbar, cuja capital Ramadi foi ocupada pelo EI no dia 17 de maio, com a síria de Homs, onde conseguiram, recentemente, grandes avanços.

Contraofensiva
Tropas do exército do Iraque e de milícias muçulmanas xiitas iniciaram no sábado uma contraofensiva em áreas controladas pelo EI em Ramadi. Os Estados Unidos e seus aliados realizaram no mesmo dia ataques aéreos na Síria e no Iraque contra os militantes do grupo sunita, disseram militares dos EUA nesse domingo.

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