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Política Testemunhas do atentado em Brasília prestam depoimentos na Polícia Federal

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Francisco Wanderley Luiz morreu em um atentado com bombas, provocado por ele mesmo, na Praça dos Três Poderes

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Francisco Wanderley Luiz morreu em um atentado com bombas, provocado por ele mesmo, na Praça dos Três Poderes. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Testemunhas do atentado em Brasília e pessoas que tiveram contato com Francisco Wanderley Luiz no dia dos ataques prestaram depoimentos na Polícia Federal (PF). São eles:

– Dois seguranças do Supremo, que impediram que ele avançasse em direção ao prédio;
– O sargento da Polícia Militar de Brasília, que foi o primeiro a ver a explosão no carro de Francisco Wanderley, que estava estacionado próximo ao Congresso Nacional;
– E a pessoa que alugou o trailer para Francisco Wanderley. Nele, a polícia encontrou explosivos e um celular que está passando por perícia.

A PF já ouviu também a ex-mulher e um dos filhos do autor do atentado, o dono da loja onde Francisco Wanderley comprou os explosivos, a dona do imóvel alugado por ele em Ceilândia e uma pessoa em situação de rua que lava carros próximo ao local do atentado.

Na última quarta (13), Francisco, conhecido como Tiu França, morreu em um atentado com bombas, provocado por ele mesmo, na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) , e nas proximidades da Câmara dos Deputados.

A Polícia Legislativa da Câmara abriu inquérito para apurar o episódio. Horas antes do atentado, Francisco Wanderley circulou pelo prédio, onde foi ao banheiro. As polícias da Câmara e do Senado propõem ampliar restrições de acesso ao Congresso, principalmente na área onde deputados e senadores chegam de carro.

O STF já adotou medidas mais rigorosas para fiscalizar o acesso aos prédios do tribunal. A Polícia Judicial, que faz a segurança do STF, fez uma vistoria periódica nas câmeras de segurança do prédio-sede do Supremo. A Polícia Federal ainda busca novas imagens de lojas e prédios públicos atrás de detalhes sobre o planejamento de Francisco Wanderley para realizar o atentado.

Ex-mulher 

Em vídeo apresentado à Polícia Civil de Santa Catarina por uma testemunha, Daiane Dias, ex-esposa do autor das explosões em frente ao Supremo na última semana, aparece dizendo que sabia do plano do ex-companheiro e que “deveria estar lá com ele”.

Nas imagens gravadas instantes após o imóvel do suspeito pegar fogo em Rio do Sul (SC), a mulher chega a dizer que planejou o atentado junto a ele. Um imóvel que pertence a Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, pegou fogo, na manhã desse domingo (17).

De acordo com informações apuradas com a polícia militar, a ex-esposa de Francisco é suspeita de atear fogo no local. Ela foi levada a um hospital das proximidades com queimaduras de terceiro grau pelo corpo. A polícia civil foi acionada para periciar o imóvel. Técnicos utilizam drones para captar imagens que serão utilizadas na investigação da ocorrência. A Polícia Federal também atua no caso.

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