Tiago Leifert voltou a reclamar por ser associado a fake news propagadas nas redes sociais. O ex-apresentador do “BBB” publicou um story no Instagram criticando a Meta — controladora da rede, além do Facebook e WhatsApp —, que pertence a Mark Zuckerberg. Procurada, a empresa disse que essas práticas são proibidas na plataforma e que atua no combate.
Na publicação, ele mostra a reprodução de um anúncio que diz “Tiago Leifert revela que vem ganhando todo dia na Loto Fácil” e escreve em letras garrafais que o post é falso. Acima, Leifert declara: “Sabe quando um anúncio falso como esse iria ao ar em uma TV aberta? Nunca”.
Ele ainda questionou a responsabilidade da Meta na veiculação do material, contrapondo o valor da empresa à estrutura de monitoramento e combate à proliferação de conteúdos inverídicos. “A Meta vale US$ 996 bilhões e não tem equipe para olhar isso? Coloca no ar qualquer coisa sem checar?”, perguntou, demonstrando indignação.
Não é a primeira vez que o apresentador reclama nos últimos dias. Ele se juntou a Fátima Bernardes e Pedro Bial para protestar após terem sido vítimas do golpe deepfake. Bial chegou a acusar a Meta de ser cúmplice de “falsificação, fraude e charlatanismo”, também em um post do Instagram.
A deepfake é feita quando a IA (inteligência artificial) funde, combina, substitui ou sobrepõe áudios e imagens para criar arquivos falsos em que pessoas podem ser colocadas em qualquer situação, dizendo frases nunca ditas ou assumindo atitudes jamais tomadas.
A Meta respondeu com a mesma nota enviada anteriormente ao veículo, em referência à matéria publicada anteriormente.
“Atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas em nossas plataformas e estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas. Também recomendamos que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, das Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos”.