Quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 22 de abril de 2019
A volta de Neymar aos gramados depois de mais um período longo de afastamento por lesão trouxe uma mistura de conforto e esperança ao técnico Tite, que comanda a Seleção Brasileira. Ao ver o camisa 10 em campo pelo Paris Saint-Germain no último domingo (21), diante do Monaco, a projeção é que a preparação para a Copa América em relação a Neymar seja mais simples do que foi o período pré-Copa do Mundo, no ano passado. Com isso, o craque terá mais tempo para voltar ao auge da sua forma.
“Ele já voltou a jogar. Vamos torcer pela evolução dele. É um processo de evolução normal. Eu comparo com o jogo contra a Croácia (amistoso antes da Copa-2018). A diferença agora é que há um tempo maior. Consequentemente, há um tempo de recuperação melhor para estar em um nível técnico melhor também”, disse o técnico da Seleção nesta segunda-feira (22), depois de dar uma palestra na CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Neymar sofreu fratura no quinto metatarso em janeiro deste ano e completou o período de aproximadamente três meses fora de atividade.
Com a recuperação, ele estará na lista para a Copa América, que será anunciada no dia 17 de maio. A Seleção inicia a sua preparação para a competição na Granja Comary no dia 22. Antes da estreia, o Brasil fará dois amistosos, ainda não confirmados pela CBF. Mas já se sabe que serão no Rio de Janeiro, contra o Qatar, e em Porto Alegre, adversário ainda em segredo.
“Não vou falar, senão vou pisar na bola”, esquivou-se Tite.
Momento ruim
O coordenador de base da Confederação Brasileira de Futebol, o ex-jogador Branco participou do primeiro dia da Semana de Evolução do Futebol, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, e abordou o momento das seleções de base do Brasil que fracassaram nas competições sub-17 e sub-20.
“Não podemos ficar fora do Mundial sub-20 pela terceira vez seguida. O futebol de base bateu no fundo do poço. Me senti muito envergonhado tanto no Chile quanto no Peru”, disse.
Branco ressaltou a importância da habilidade do jogador brasileiro no drible, que vem sendo vetada nos jogos. “Está começando a ficar raro, porque coibindo esse grande recurso. Talvez, seja melhor o jogador marcar o jogo e não criar. O tático, físico e psicológico vamos aprender. Não podemos deixar de jogar. Jamais podemos perder esse recurso do drible”.