Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 31 de dezembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Em 2016 Porto Alegre esteve na 43ª posição entre as cidades mais violentas do mundo, de acordo com a revista Exame. Essa posição nos coloca em um patamar crítico de violência e insegurança e demonstra o cerceamento da liberdade que vivemos atualmente.
Como consequência disso, muitos empresários decidiram fechar seus negócios, cansados da insegurança com a qual são obrigados a conviver diariamente.
Inevitavelmente, muitas famílias tiveram ganhos reduzidos e outras chegaram a ficar sem receber salário, visto que se encontraram, de um dia para o outro, desempregadas.
Por causa da violência, deixou-se de sair às ruas e em locais públicos, reduzindo o consumo e travando a economia da cidade.
Os dados mostram e retratam parte da situação que estamos enfrentando. Segundo o Sindicato de Hotéis de Porto Alegre (SHPOA), desde 2014, momento recente e auge da segurança devido à Copa do Mundo, até agora, mais de 12 hotéis já fecharam as portas na capital, deixando centenas de pessoas desempregadas, elevando ainda mais as estatísticas da crise.
Dentre os vários motivos de esses empreendimentos fecharem suas operações, está novamente a insegurança, pois muitos hotéis foram e ainda são alvos dos criminosos, que roubam, furtam clientes e causam consequente prejuízo a esses empresários.
Partindo desse conceito, devemos resgatar valores perdidos ao longo dos anos por cada um de nós, já que é sabido que, para vivermos em um ambiente seguro, atitudes e medidas devem ser adotadas, visto que a omissão e inércia dos órgãos públicos e dos próprios cidadãos nos deixaram nesse crítico patamar de insegurança.
Precisamos unir esforços e atacar de forma séria essa crise na segurança, pelo simples fato de que ou acabamos reféns dos bandidos ou pagamos a conta da insegurança, que invariavelmente será embutida no produto ou serviço adquirido. Enfim, esse prejuízo inevitavelmente será custeado por nós, cidadãos de bem.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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