Dez pessoas morreram, na madrugada desta sexta-feira (26), em um incêndio em uma pousada na avenida Farrapos, em Porto Alegre.
O estabelecimento, localizado entre as ruas Garibaldi e Doutor Barros Cassal, perto de um posto de combustíveis, funcionava de forma irregular, de acordo com o Corpo de Bombeiros, que controlou as chamas. Segundo os bombeiros, a pousada não tem alvará nem plano de prevenção contra incêndios.
A maioria das vítimas morreu carbonizada. Outras 15 pessoas ficaram feridas. Alguns moradores do local pularam da marquise do prédio durante o incêndio. As causas do fogo serão investigadas. A hipótese de incêndio criminoso não está descartada, conforme a Defesa Civil Municipal.
Governador e prefeito
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o prefeito da Capital gaúcha, Sebastião Melo, lamentaram a tragédia.
“O incêndio que deixou mortos em uma pensão em Porto Alegre nos consterna profundamente. O Corpo de Bombeiros mobilizou cinco caminhões e dezenas de bombeiros para combater as chamas durante a madrugada. Seguimos mobilizados no rescaldo dessa tragédia e na identificação das causas das chamas. Meus sentimentos aos familiares das vítimas”, disse Leite.
“Com profunda tristeza, acompanho a apuração do incêndio com vítimas na pousada Garoa, na Farrapos. A prioridade agora é o atendimento aos cidadãos resgatados e encaminhados ao HPS. A prefeitura trabalha para acolher os moradores e apoiar a investigação dessa tragédia”, afirmou Melo.
Contrato com a prefeitura
A prefeitura tem um contrato com a pousada Garoa que prevê vagas de hospedagem para pessoas em situação de vulnerabilidade social atendidas pela Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania). O contrato foi renovado em dezembro do ano passado.