Quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 14 de agosto de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Levantamento da Marca Pesquisas para o Diário do Poder aponta o deputado estadual Mauro Tramonte (Rep) à frente na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte (MG), este ano, e com folga: ele soma 27,3% das intenções de voto, quase três vezes mais que o adversário mais próximo, Bruno Engler (PL), em 2º lugar, com 10,2%, e Duda Salabert (PDT) na 3ª posição com 8,3%. O atual prefeito, Fuad Noman (PSD), que busca a reeleição, está apenas em 4º, com 6,2%.
Segundo pelotão
Candidato do PT, Rogério Correia aparece com 5,2%, seguido por Carlos Viana (Podemos) com 4% e Gabriel Azevedo (MDB) com 1,8%.
Indefinidos
Grande parte do eleitorado ainda não definiu o voto para prefeito: 31,6% disseram não saber em quem votar em BH, e 5% vão votar branco/nulo.
Maiores rejeitados
Salabert lidera a rejeição com 11,3%, Engler é o segundo mais rejeitado (9,5%) e o petista Rogério Corrêa fecha o pódio da rejeição: 8,1%.
Dados da pesquisa
A pesquisa ouviu 850 eleitores em Belo Horizonte entre os dias 6 e 12 de agosto e está registrada na Justiça Eleitoral sob o nº MG-08040/24.
Anac nem cogitou suspender voos do ATR-72
Apesar da gravidade do desastre que matou 62 pessoas, sábado (10), e do impressionante histórico de acidentes do ATR-72, de fabricação franco-italiana, a “agência reguladora” Anac nem sequer avaliou a cautela de suspender o uso desse avião no Brasil. Por muito menos, no início de 2024, a agência de aviação civil dos Estados Unidos proibiu os Boeing 737 Max 9 de voar após a porta se desprender de um desses aviões em pleno voo, até que todas as inspeções fossem realizadas.
Não foi falta de aviso
Só no Brasil foram registradas 33 ocorrências sérias envolvendo o ATR-72, até o desastre do dia 10 que matou todos que estavam a bordo.
Foram 532 mortos
Há 403 registros graves do ATR-72 em todo mundo, que potencializavam acidentes. Desse total, houve 66 quedas que mataram 532 pessoas.
Exemplo americano
Ao justificar a proibição de voos do Boeing 737 Max 9, a agência FAA, que é levada a sério nos EUA, citou risco de perda de controle do avião.
Ah, os holofotes
Soou marqueteira, como tantas outras, e provocou constrangimentos, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de aproveitar a comoção pela morte de 62 pessoas, no último sábado, para pautar o julgamento de uma ação sobre regras para investigação de acidentes aéreos
Punição vitalícia
O senador Marcos (Pode-ES) confirmou bloqueio judicial de R$50 milhões, que ele não tem, ordenado por Alexandre de Moraes. “Por ser impossível de ser quitada, configura, na verdade, penalidade eterna”, diz.
Lembram dele?
No PT apenas há quatro meses, o candidato a prefeito de Manaus Marcelo Ramos foi homem forte de Rodrigo Maia (à época no DEM) na Câmara. Foi filiado ao PCdoB e até ao PL por seis anos, até 2021.
Passa-pano vermelho
Celso Amorim quer o Brasil apoiando novas eleições para resolver o “impasse” na Venezuela. O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, lembra que não há impasse e sim um povo que derrotou a tirania nas urnas e “um ditador inescrupuloso apoiado por hipócritas como Celso Amorim”.
Coincidências
Parece revelador as redes sociais que o ditador não baniu na Venezuela: YouTube, Instagram e Facebook… Como em outras republiquetas autoritárias, a ira de Maduro se concentra no X e no Signal (mensagens).
Jogo de erros
Após revelação que o patrimônio declarado pela candidata a prefeita de São Paulo Tabata Amaral (PDT) à Justiça Eleitoral não mudou nos últimos quatro anos, ela diz que foi “erro” e peticionou mudança oficial para incluir o crescimento de 45%; R$807 mil sem bens, tudo investido.
Gargalo sério
O deputado General Girão (PL-RN) diz esperar que o Banco Central não siga o caminho da Petrobras, que voltou a dar prejuízo sob Lula. “Toda vez que ‘Lulóquio’ abre a boca, acontece um desastre”, disse.
Vidente com Alzheimer
“Petista é igual vidente com Alzheimer; sabe tudo o que vai acontecer com governos futuros, mas esquece tudo que fez nos governos passados”, ironizou o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP).
Pensando bem…
…a reforma (tributária) vai sair mais cara que a obra toda.
PODER SEM PUDOR
Slogan infeliz, derrota certa
Na eleição de 1994 não era mesmo a vez do candidato do PMDB ao governo paulista, Barros Munhoz. Pudera. O símbolo da campanha era um garfo e um prato com o slogan “Ninguém é feliz de barriga vazia”. E contratou moças para agitar bandeiras nas ruas com essas inscrições. A campanha deixava as moças horas a fio sob sol e chuva. Um dia, elas enfeitavam a inauguração de um comitê e, quando o candidato chegou, foi recebido com mau humor. Eram 20h e elas estavam ali desde as 10h, sem comer. Uma delas se aproximou de Munhoz, agitou a bandeira e exclamou: “Olha, doutor Munhoz, a gente está de barriga vazia!”
(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – redacao@diariodopoder.com.br)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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