No primeiro semestre de 2015, o número de transplantes de coração no RS apresentou um crescimento de 150% em comparação ao mesmo período do ano passado. Conforme o secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis, até o momento foram efetuados dez transplantes de coração, enquanto que, no ano anterior, ocorreram quatro cirurgias.
Além do coração, outros dois órgãos que também tiveram evolução no número de doações foram pulmão e rim. Gabbardo informou também que, desde 2011, o Estado não fazia transplantes de rim e pâncreas de forma simultânea, por falta de equipes especializadas para esse procedimento. Neste ano, após a contratação de novos profissionais, já foram concretizados três transplantes simultâneos. Os dados são da Central de Transplantes do Estado, que integra a SES-RS (Secretaria da Saúde do RS).
De acordo com o coordenador da Central, Cristiano Franke, neste semestre houve um aumento considerável do número de transplantes, tanto de órgãos, quanto de tecidos, em comparação ao mesmo período do ano passado. “A negativa familiar teve uma redução importante nos últimos meses, o que possibilitou um maior número de procedimentos, beneficiando quem está na lista de espera”, ressaltou.
O número de notificações de potenciais doadores aumentou 17%, bem como o número de doadores cresceu 32% em comparação ao mesmo período de 2014. Até agora, foram feitos 263 transplantes de rim; 64 transplantes de fígado; 24 transplantes de pulmão; dez transplantes de coração; três transplantes de rim e pâncreas; 387 transplantes de córnea; 106 transplantes de esclera (parte branca do olho); 266 transplantes de osso e 11 transplantes de pele.
No Rio Grande do Sul, são efetuados todos os tipos de transplantes de órgãos e tecidos, exceto o de intestino.