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Brasil Três em cada dez pessoas escondem do companheiro algum gasto com compras que fazem no mês

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Produtos que teriam taxas devolvidas aos visitantes e qual alíquota de retorno ficariam a cargo de cada Estado. (Foto: Reprodução)

Uma pesquisa nacional realizada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas revela que três em cada dez brasileiros esconde ao menos um gasto no mês.

No caso das mulheres, os produtos omitidos são mais relacionados a itens pessoais, como roupas (62,0%), calçados (59,9%), maquiagem, perfume e cremes (49,4%) e acessórios (39,9%). Já entre os homens, destacam-se a omissão de gastos com veículo (24,2%), jogos (22,5%), cigarro e bebidas (15,0%) e artigos esportivos (8,3%).

As estratégias mais utilizadas pelos entrevistados para esconder as compras são: pagar com dinheiro (26,9%), não deixar o cônjuge ver a fatura do cartão de crédito e/ou extrato da conta corrente (15,9%) e chegar em casa antes do cônjuge para guardar as compras sem que ele veja (14,4%). Entre os que não contam sobre tudo o que compraram, 41,5% dizem que não expõem todas as compras para evitar brigas.

Cerca de um em cada cinco casados afirmam que os cônjuges controlam suas compras, e 32,5% responderam que costumam gastar mais do que podem para satisfazer o parceiro(a).

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, existe um meio termo entre prestar conta de todos os gastos pessoais e escondê-los. “Despesas omitidas podem prejudicar o equilíbrio do orçamento familiar, mesmo no curto prazo, ocasionando problemas graves para toda a família. O ideal é reservar uma parte do orçamento para que cada um possa arcar com itens pessoais”, adverte.

Diálogo.

O estudo também mostra que 29,2% não sabe ao certo o valor do salário do companheiro(a). O hábito de discutir o orçamento familiar com o cônjuge e com outros membros da família é pouco frequente: apenas 38,9% das famílias brasileiras conversam abertamente sobre os gastos e as receitas da casa todos os meses e 18,1% apenas o fazem quando a situação financeira está ruim.

Quando consideradas as decisões sobre o orçamento familiar, 52,9% dos entrevistados afirmam que são tomadas de forma compartilhada, entre toda a família, e 25,3% dizem que não há discussão sobre o assunto. Com relação às contas, 32,6% afirmam que são divididas igualmente entre os moradores que possuem renda e em 28,4% dos casos apenas um morador arca com todas as despesas. Em 72,8% das famílias os moradores da casa concordam com todas as decisões sobre o destino do dinheiro. Quando sobra algum valor dos gastos familiares, o mais usual é que seja usado no próximo mês (34,2%), e, em 22,8% das famílias, não há sobra de dinheiro.

De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil José Vignoli, ainda que a decisão seja de responsabilidade de um único integrante, o diálogo é um meio de estimular práticas de consumo mais responsáveis entre todos os moradores. “O assunto precisa ser encarado como algo necessário, já que todos são afetados pelo modo como o dinheiro da família é administrado dentro de casa”, afirma.

A pesquisa mostra ainda que em 43,9% das famílias há ao menos um morador que prejudica o equilíbrio financeiro do domicílio, e em 56,1% dos lares ninguém gasta mais que o combinado. Para Kawauti, basta uma única pessoa agindo de forma irresponsável para comprometer as finanças da casa. “Compras não planejadas, compromissos de longo prazo assumidos sem o devido respaldo financeiro ou gastos além da conta corrigidos pelos juros do cartão de crédito ou do cheque especial podem, rapidamente, deixar as contas no vermelho”, alerta a economista.

Além da falta de transparência, percebe-se que mesmo quando há um projeto de vida em comum, nem sempre ele é posto em prática: 76,6% dos entrevistados têm algum plano para os próximos dez anos com o cônjuge, mas entre esses pouco mais da metade (54,4%) faz algo para realizá-los.

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