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Três ex-presidentes da Confederação Brasileira de Futebol receberam propina, diz Estados Unidos

Marin está em prisão domiciliar desde maio do ano passado. (Foto: Divulgação)

As investigações do Departamento de Justiça dos EUA sobre a corrupção no futebol indicam que José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), dividiu propinas recebidas pela exploração comercial da Copa do Brasil (torneio disputado desde 1989 e disputado pelos principais clubes do País)  com Ricardo Teixeira (também ex) e Marco Polo Del Nero (atual presidente da CBF).

Em reunião no ano passado com o presidente da Traffic (renomada empresa de marketing esportivo brasileira), José Hawilla, Marin, então presidente da CBF, sugeriu que a propina que vinha sendo compartilhada com o antecessor – Teixeira – deveria ser paga apenas a ele e a Del Nero, segundo a investigação americana.

No início do esquema, em 1990, a propina era paga a Teixeira, que aparece na acusação como “coconspirador 11”. A partir de 2012, Marin e Del Nero assumem respectivamente a presidência e a vice-presidência da CBF e passam a exigir parte da propina, sempre de acordo com a investigação dos EUA. A peça acusatória diz que, desde 2012, o valor da propina seria de 2 milhões de reais por ano até 2022, dividida entre os três cartolas. (Folhapress)

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