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Política Tribunal de Contas da União conclui análise dos boletins de urna e diz que não há divergência de informação

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Auditores do tribunal compararam as informações dos boletins de urna com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral

Foto: Divulgação
auditores do tribunal compararam as informações dos boletins de urna com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral. (Foto: Divulgação)

O Tribunal de Contas da União (TCU) não encontrou nenhuma divergência na análise feita nos boletins de urna do primeiro e do segundo turno das eleições deste ano. Os auditores do tribunal compararam as informações dos boletins de urna com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A informação foi dada pelo ministro Bruno Dantas, presidente em exercício da corte, no início da sessão plenária desta terça-feira (1º). “Tenho a convicção de que, mais uma vez, o tribunal cumpriu seu papel institucional com louvor, assegurando lisura e credibilidade ao processo eleitoral”, afirmou.

Análises

No primeiro turno, os auditores do TCU analisaram 4.161 boletins de urna . Segundo o tribunal, cerca de 5,8 milhões de informações foram comparadas e nenhuma divergência foi encontrada. A amostra foi selecionada aleatoriamente e entregue fisicamente ao TCU pelo TSE.

Já no segundo turno, a equipe técnica do TCU analisou 604 versões digitais de boletins de urna, coletados no dia da eleição por 54 auditores espalhados pelas 27 capitais do país. Novamente, nenhuma divergência foi encontrada.

“Os documentos foram compartilhados com a equipe de plantão em Brasília, que procedeu à conferência com os dados divulgados no site do TSE, e nenhuma divergência foi identificada”, afirmou Dantas. O ministro informou que a comparação feita pelos auditores está disponível no site do TCU, para qualquer interessado.

Ele também afirmou que somente o TCU poderia realizar tal fiscalização, por ser a única instituição que “encontra respaldo constitucional para essa tarefa”, que “detém métodos, técnicas e arranjos institucionais adequados e testados para auditar e opinar com credibilidade” e por ser “imparcial”.

As conclusões serão apresentadas em relatório, dentro do processo que acompanha desde o ano passado o sistema eletrônico de votação no que diz respeito à segurança, confiabilidade e auditabilidade.

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