Nesta quarta-feira (04), último dia para cadastro e regularização na Justiça Eleitoral, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) registrou um total de 1.738.808 milhões de atendimentos, número recorde para um único dia.
Segundo o presidente do TSE, Edson Fachin, foram 830.850 mil pedidos pela internet e 512.756 mil de forma presencial. Nos últimos trinta dias, foram 8,5 milhões de pedidos atendidos, sendo 4,5 milhões de forma presencial nos cartórios e quatro milhões de solicitações feitas de forma virtual.
Marina Morais, advogada, mestre em Ciência Política e membro da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político), explica que três principais fatores foram responsáveis pelo aumento dos atendimentos e pedidos de cadastro de jovens com menos de 18 anos.
São eles as campanhas publicitárias regionalizadas do próprio TSE, a informatização do sistema de atendimento e a campanha de famosos até internacionais incentivando a participação dos jovens do processo eleitoral.
“O TSE tem um programa de combate a desinformação, nesse programa ele assinou um termo de cooperação com as OABs regionais e outras instituições, e dentre as atividades que aos parceiros se propõem a fazer está a disseminação de informação forma mais regionalizada sobre o processo e a justiça eleitoral. Porque os resultados são mais concretos e atinge mais pessoas”, explica a advogada.
A especialista em ciência política destaca também a importância da participação de jovens nos pleitos eleitorais, pelo número expressivo de cidadãos nessa faixa etária. Para ela, essa nova geração é composta por pessoas que estão cada vez mais politizadas, e que certamente podem e devem opinar.
“Disponibilizar as plataformas online foi facilitador, em especial para essa faixa etária. A facilidade do e-título e do título net torna o acesso à cidadania muito crível para os jovens, e isso acontece de forma mais ampla. Outro fator é a mobilização de influencers, artistas e celebridades, em prol do cadastro eleitoral. Foi uma campanha muito bem-sucedida e os números demonstram isso”, aponta Marina Morais.