A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro, recuando 0,6 ponto percentual em relação aos três meses anteriores e 1,4 ponto percentual ante o mesmo trimestre móvel de 2023.
Essa foi a menor taxa de desocupação da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29).
A população desocupada (6,8 milhões) recuou 8% (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% (menos 1,4 milhão de pessoas) na comparação com o mesmo período de 2023. Esse foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
A população ocupada (103,6 milhões) bateu novo recorde da série histórica, crescendo 1,5% (mais 1,6 milhão de pessoas) em relação aos três meses anteriores e 3,4% (mais 3,4 milhões de pessoas) na comparação anual.
Três dos dez grupos de atividades pesquisados puxaram a alta da ocupação frente ao trimestre anterior. A população ocupada cresceu 2,9% (mais 381 mil pessoas) na indústria, 2,4% (mais 183 mil pessoas) na construção e 3,4% (mais 187 mil pessoas) em outros serviços. Juntas, essas atividades econômicas ganharam mais 751 mil trabalhadores.
O rendimento real habitual dos trabalhadores ficou estável em R$ 3.255 ante os três meses anteriores e cresceu 3,9% na comparação anual.