Terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de outubro de 2023
Os ganhadores conseguiram produzir pulsos de luz tão curtos que podem ser medidos em attossegundos
Foto: DivulgaçãoO Prêmio Nobel de Física deste ano foi concedido nesta terça-feira (3) a Pierre Agostini, Ferenc Krausz e Anne L’Huillier. Os pesquisadores realizaram experimentos que deram à humanidade novas ferramentas para explorar o mundo dos elétrons dentro dos átomos e moléculas.
O francês Pierre Agostini trabalha na Ohio State University, nos Estados Unidos, o húngaro Ferenc Krausz é professor da Ludwig-Maximilians-Universität München, na Alemanha, e a francesa Anne L’Huillier é professora da Universidade de Lund, na Suécia.
Além do reconhecimento, eles ganharam 11 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 5 milhões. O valor será dividido entre os três.
Nas suas pesquisas, os cientistas descobriram maneiras de investigar os processos rápidos que antes eram impossíveis de acompanhar. No mundo dos elétrons, as mudanças ocorrem em alguns décimos, o que é chamado de attosegundo.
Os ganhadores conseguiram produzir pulsos de luz tão curtos que podem ser medidos em attossegundos. Assim, esses pulsos de luz puderam fornecer imagens de processos dentro de átomos e moléculas, permitindo que a humanidade conhecesse processos que antes seriam impossíveis de acompanhar pela rapidez.
O prêmio de Física foi o segundo Nobel a ser concedido nesta semana, depois que a cientista húngara Katalin Kariko e o colega norte-americano Drew Weissman ganharam, na segunda-feira (2), o de Medicina por fazerem descobertas de moléculas de mRNA que abriram caminho para as vacinas contra a Covid-19.
Ainda serão divulgados os vencedores dos prêmios de Química, Literatura, Economia e da Paz.