Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 27 de fevereiro de 2016
De saída da AGU (Advocacia-Geral da União), o ministro Luís Inácio Adams afirmou que a troca no comando da pasta não deverá prejudicar a defesa da presidenta Dilma Rousseff no processo de impeachment. Segundo ele, o processo é “muito frágil” e “perdeu força”.
Após seis anos e quatro meses, Adams decidiu deixar a AGU. Ele disse que tomou a decisão porque o órgão precisa de “nova energia” e “novo dinamismo”. A exoneração de Adams ainda não tem data certa para ser publicada no Diário Oficial da União, mas ocorrerá entre terça-feira (01) e quinta-feira (03).
Após cumprir o chamado período de “quarentena”, ele passará a atuar, em Brasília, em um escritório de advocacia com sede nos Estados Unidos. “Eu acredito que o trabalho da AGU é feito em equipe e os argumentos técnicos que estão sendo manuseados já estão estruturados e preparados. A defesa não se torna prejudicial por causa disso [saída dele do ministério]”, declarou Adams.
Ele avaliou ainda que o processo na Câmara dos Deputados é “inconsistente” e que a ação movida contra Dilma e o vice Michel Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é “superficial”. Na Corte, o PSDB aponta suposto abuso de poder econômico da chapa que os elegeu em 2014 e pede a cassação dos mandatos. (AG)